segunda-feira, 28 de março de 2011

“Retrato do Retrate” no Teatro Municipal de Ilhéus

 

Cartaz Ana Paula Teatro Mod 2[1]

 

Quinta-feira, dia 31 de março, o Teatro Municipal de Ilhéus abre suas portas para a apresentação do espetáculo “Retrato do Retrate”, a partir das 19h. A mostra será a junção de várias apresentações realizadas ao longo de seis meses, durante o curso Retrate Interior. Esse resultado será apresentado em comemoração ao Dia mundial do Teatro. O intuito é trazer de uma forma diferente, a trajetória do teatro para comunidade ilheense. O ingresso custará apenas 1 kg de alimento não perecível, que será doado para a Comunidade Novo Céu, situada no bairro do Iguape.

Durante o período de curso foram realizadas várias oficinas como Interpretação I, II e III, mímica corporal dramática, palhaçaria e outras. Os atores se aprofundaram tanto teoricamente quanto na prática nas raízes do teatro ocidental, começando pelas tragédias Gregas, passando pela Commedia Dell'arte, pelos Clássicos de Shakespeare e Molière, terminando com o Teatro Moderno do séc XX, que atinge um apogeu imensurável de novas propostas teatrais. Várias mostras foram apresentadas no Teatro intercalando com espetáculos de rua, mostrando de uma forma diferenciada a sociedade o Teatro popular, tendo como enfoque a palhaçaria.

O espetáculo conta com a participação de Paulinha Pires, Fábio Nascimento, Geysa Pena, Geysa Sales, Alexandre Reis, Andrea Bandeira, Elismar Alves, Mauricio Novais, Janete Lainha, Marcos Antonio, Adrian Greyce, Antonio Cesar, Ciro Nonato, Ednilton Paixão, Jorge Batista, Adriana Santos, Maiane Clair, Barbara Aguiar, Luciano Sabino, Orlando Nunes, Rose Miranda, Susane Marques, Valdiná Guerra.

RETRATE INTERIOR

O projeto de Requalificação dos Artistas do Interior – Retrate Interior é um programa de formação integrante das ações do Sindicato dos Artistas, Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado da Bahia (SATED – Bahia) e realização da Mil Produções Artísticas, que é voltado para atores e diretores de teatro do interior do Estado, inicialmente levado aos municípios de Juazeiro, Cipó, Valença, Itaberaba, Guanambi e Barreiras.

O Projeto é financiado pelo Fundo de Cultura do Estado da Bahia, dentro do Programa de Fomento à Cultura, com apoio da Prefeitura Municipal local. Para tanto, as oficinas são gratuitas para os participantes, contemplando aulas teóricas e pratica e material didático. O período de atuação do projeto foi de 13 de setembro de 2010 a 31 de março de 2011 totalizando 6 (seis) meses e a carga horária de 24h.

Foram envolvidos neste projeto, 12 (doze) profissionais da capital baiana, que se dividiram em diversas vertentes teatrais como: Claudio de Oliveira Simões com oficina de dramaturgia; Demian Reis com palhaçaria; Carlos Alberto Silva Santos com improvisação; Fábio Melo Santana Vidal com preparação corporal; Ana Lúcia Carvalho Ribeiro com preparação vocal; Rosa Villas Boas com produção cultural; Roberto Santos Sales com interpretação II; Luciana Comin com história do Teatro; Marconi de Oliveira Araponga com interpretação III; George Vladmir Nascimento Sales com interpretação I; Alessandra Novais de Almeida com estética do espetáculo e para finalização destas oficinas, Débora Conceição Moreira da Silva com mímica corporal dramática.

Para ter acesso ao curso, os alunos passaram por um processo seletivo rigoroso de interpretação, comandado por Carlos Alberto Silva – O Betão. Todos são atores atuantes, alguns diretores e técnicos da área e também policiais militares. Além do Município de Ilhéus, outras cidades como Itabuna, Uruçuca e Ubatã tiveram a participação garantida neste curso.

O sucesso e a viabilização do RI foi possível com a ajuda de parceiros como a Prefeitura Municipal de Ilhéus, Fundação Cultural de Ilhéus, Teatro Municipal de Ilhéus, Associação Comercial, Colégio Nossa Senhora da Piedade, Casa dos Artistas, Casa Aberta de Teatro e a ONG Filtro dos Sonhos.

Grupos

Com o projeto, vários grupos regionais foram beneficiados com novas técnicas e perspectivas para desenvolverem seus trabalhos, grupos como Centro do Círculo (Itabuna – dir. Silvestre Guedes); Grupo Vozes - Itabuna (Dir. Sylvia Smitt); Grupo Arte do Gueto (Ilhéus – dir. Geisa Sales e Suzane Marques); Grupo Arte e Vida Perna de Pau (Ilhéus - Dir. Valdiná Guerra); Grupo Maktub Performances (Ilhéus- dir. Fábio Nascimento e Luciano Maciel, vulgo Pipoca); Cia Boi da Cara Preta (Ilhéus - Geisa Pena); Grupo de Teatro da Polícia Militar/Ilhéus (Dir. Tânia Hoanna, Orlando Martins, Paulinha Pires, Bárbara Aguiar e César); Grupo Teatro De Corpo e Alma (Ilhéus - Dir. Ed Paixão); Trupe Estripulia de Teatro (Ilhéus - Dir. Ciro Nonato e Josefa Teles); Grupo Eles e Elas em Cena (Ilhéus - Elismar Willam); Contemplo Cia de Dança (Brasília-DF Dir. Alexandre Reis e Maurício Nova); Grupo Vozes- Ilhéus (Rose Miranda); Grupo Teatro Total (Ilhéus - Andrea Bandeira e Kaique Cavalcante); Cia Casa Aberta de Teatro (Ilhéus - Maurício Lima); Casa da Cultura Popular (Ilhéus – dir. Janete Lainha); Grupo Trilhos Teatrais (Dir. Jorge Batista e Adrian Grayce), além de Ricardo Farias, Wel Perello, Ed Oliveira, Márvila Araújo e Taísa.

Segundo Fabiane Conceição S. Ribeiro, produtora do projeto aqui na região, o RI representou um reavivamento da arte cênica local. “A cada semana de trabalhos, uma nova vertente era criada. Isso trouxe mais aprendizado com diferentes formas de fazer teatro. Cada um podia perceber o prazer de representar e interpretar, de se descobrir, de descobrir o outro, de ser qualquer pessoa e ao mesmo ser ele mesmo. Ter várias personalidades em vários momentos, descobrindo outras culturas e sendo multiplicadores. Toda semana ao final de cada disciplina, uma mostra ao público era produzida com os resultados da semana, que foram e ainda será a grande motivação para a contínua investigação da arte teatral”.

Por Ana Paula Pires

quinta-feira, 24 de março de 2011

Lançamento da Coletânea: CHOCOLATE GROOVE

coletanea - folder e cartaz

Com o surgimento das famosas “bandas de garagem”, motivadas pelo simples amor á musica e sem perspectiva alguma de reconhecimento social, a música alternativa, sobretudo a vivenciada na região, era vista como uma manifestação associada a indivíduos rebeldes, problemáticos e marginalizados socialmente.

Sem o devido apoio e diante de diversos obstáculos, o cenário alternativo começou a caminhar com suas próprias pernas e foi ganhando adeptos.

No final dos anos 80, bandas como “Além do Sério”, “Desordem e Regresso” e “Expresso 22” deram o “start” para a consolidação da música underground regional. De lá pra cá, sobretudo em meados dos anos 90 uma gama de bandas surgiram com inúmeras propostas musicais na atuante cena alternativa que veio a se fortalecer consideravelmente com a aparição de outros subgêneros da música como o reggae e o rap. Vale destacar como as pioneiras e ainda remanescentes bandas de Reggae da região a “Ruanda” e a “Quizila” sem esquecermos da saudosa “Quilombo Reggae” que animavam os fãs e seguidores, muitas vezes em eventos isolados, financiados, promovidos e organizados pelas próprias bandas.

Paralelo a ascensão do Reggae na região, o Rap surgiu forte e atuante, bem representado por grupos como “O Quadro” e “CRP” que se destacaram pela criatividade e singularidade musical.

Porém, com o surgimento de novas vertentes da música alternativa, o Rock não perdeu força e sempre foi sustentado por novas bandas que giravam dentro de um rico universo musical que o rock proporcionava. Com isso, era possível notar identidades próprias de cada banda existente no cenário underground da região. Na época era gratificante e animador ver e ouvir bandas como “Noise Smoke”, “UsComipexe”, “Remains” e “Declínio” que faziam um som mais pesado e cru influenciados pelo punk, hardcore e heavy metal. Com o passar do tempo essas bandas contribuíram para o surgimento de outras bandas no final dos anos 90 como “Koriza”, “Glaukoma”, “Dr. Imbira”, “Cianose” (atual Mortífera), dentre outras.

O pensamento preconceituoso diminuiu com o passar dos anos, porém muito pouco foi feito para uma solidificação desse movimento. As condições de apoio à cena alternativa da região continuam aquém das expectativas.

Iniciativas privadas e isoladas em Ilhéus, como a da Casa dos Artistas, do Espaço Cultural Casa Aberta e do empresário Bruno Susmaga da Barrakítika mantém as bandas atuantes, promovendo shows e apresentações.

No início de 2009 as bandas se organizaram e decidiram iniciar um trabalho coletivo. A partir daí foi criado o “Movimento da Música Alternativa” que consolidou- se com I Mostra de Música Alternativa “Chocolate Groove”, que a partir daí passa a representar o cenário musical alternativo na região Sul da Bahia.

Numa iniciativa independente e num intuito de disseminar, divulgar e materializar a diversidade rítmica existente no Sul da Bahia, será lançado em abril deste ano a “I COLETÂNEA CHOCOLATE GROOVE”.

A celebração acontecerá no dia 01 de Abril de 2011, às 19 hs no Teatro Municipal de Ilhéus e terá a participação das Bandas Enttropia, Mortífera, Quizila, Biscó, Infected Minds, Dr. Imbira, Mendigos Blues e Suéter e contará também com a participação do fidelíssimo público que acompanha e apóia a evolução desse cenário.

O ingresso custa R$10,00 e dá direito ao CD.

IMPERDÍVEL!

 

By: Movimento Musica Alternativa de Ilheus

      musicaalternativadeilheus@gmail.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

ENTREVISTA: MEMÉ

Emerson Santana é figura carimbada nas noites e festas de Itabuna.
Com seu repertório vasto, sua voz forte e maviosa, agrada a gregos e troianos, sem contar com sua postura artística e pessoal.
Suas apresentações são recheadas de música de qualidade e muita energia positiva. Ele consegue ter uma quase unanimidade neste mercado tão disputado da música.
Já participou de bandas que fizeram sucesso na região como o “SAMBARKA”. Hoje ele se prepara para lançar mais um CD e segue cantando e encantando pelas noites de toda a região.
Com vocês o popular MEMÉ:
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AI – Você é citado em várias entrevistas do nosso blog como sendo um dos mais queridos e talentosos artistas de nossa região. Como se deu este sucesso e respeito?
MEMÉ - Eu fico muito honrado em ser lembrado e ter meu trabalho enaltecido pelas pessoas que me acompanham, acho que isso é fruto de um trabalho sério que venho desempenhando a anos. Eu não brinco de fazer música, faço isso a vinte anos com afinco e determinação.
AI – Mesmo com toda a sua capacidade, anos de estrada e serviços prestados, ainda existe dificuldades para se viver no mundo das artes na região?
MEMÉ - Seguir a carreira artística e ganhar bem, aqui na região, significa que o artista ou cantor tem que ter um repertório variadíssimo, tocar um pouco de tudo e trabalhar todo dia. Ser bem relacionado também conta muito. Alguns usam desse artifício para queimar os colegas. Uma vez um dono de bar perguntou a dois músicos que lá trabalhavam sobre minha pessoa e meu trabalho e eles falaram ao cara: – Memé Santana é bom, mas é caro... kkkkkkkkk é uma comédia, sempre acontece comigo, kkkkkkk !!!!!!!!!!!!!!!
AI – Além da música, cantar e compor, ainda tem outra faceta artística que nós não conhecemos?
MEMÉ - Não, na verdade sempre gostei de tocar e cantar. Fiz 07 anos de piano, mas depois mudei para o violão.
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AI – O que falta para o músico grapiúna divulgar mais a sua arte autoral?
MEMÉ - Acho que todos os meios de comunicação deveriam seguir os exemplos das Ams, da Morena Fm, da TVI e da Record, que tocam nossas músicas e nos entrevistam sem que fiquemos implorando para que isso aconteça. Uma vez dei dois Cds meu a um programador de uma certa rádio daqui. Sentamos, ouvimos as faixas que seriam executadas, ele elogiou o trabalho e aí me empolguei. No primeiro dia tocou, do segundo em diante, nada. Daí, sem querer, encontrei com o cara na rua e indaguei o porquê. Ele me pediu pra levar outro Cd, pois aquele ele tinha perdido. Pensei comigo, já pensou se ele perde o Cd da Ivete ou do Chiclete??? Kkk
AI – Cite ai os grandes nomes da arte grapiúna do ontem e do hoje.
MEMÈ - Acho melhor não citar ninguém para não ser injusto. Itabuna é um celeiro de grandes artistas, não só na música como em todas as artes.
AI – De tantas músicas que você interpreta, qual é a mais pedida pelo público? Qual é a sua “Conceição”? ( Conceição é a música interpretada por Cauby Peixoto e que em todos os shows as pessoas pedem para que ele cante e daí ficou sendo sinônimo de música “Calo” do artista.)
MEMÉ - Minha canção, Fim de Tarde (Baixe aqui), até hoje é muito pedida, adoro tocá-la pois faz parte de uma época muito boa e me lembra a galera do Sambarka.

AI – Algo que queira acrescentar a este bate papo?
MEMÉ - Respeito às pessoas que gostam do arrocha e de outros estilos afins, porém, não gosto nem de ouvir, muito menos de tocar, acho inclusive, que é uma regressão musical da Bahia artística. Em função dessa pobreza de imaginação é que músicas como superman (Liga da Justiça da banda Leva Nóiz) e outras são eleitas as melhores do carnaval. Ridículo!
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AI – Deixe para nós, seus fãs, a sua agenda e as novidades que Memé está preparando.
MEMÈ - Em função do carnaval minha agenda está muito louca, porém geralmente toco no Sheik, Sabor do Mar, Lulas Point, Medieval e às vezes, aos domingos, toco no Clube Social de Ilhéus.
Projeto da gravação de mais um CD voltado para o público que gosta de música Internacional.
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AI – Agradecimentos.
MEMÈ - Gostaria de agradecer a iniciativa de vocês em dar valor ao músico regional, inclusive na divulgação da nossa agenda e dos nossos trabalhos. Estou à disposição para maiores esclarecimentos. Abraço a todos!
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segunda-feira, 14 de março de 2011

ENTREVISTA : JAFFET ORNELLAS.

Hoje temos a honra de conversar com o cantor, ator, produtor, compositor, multi mídia dos mais queridos de nossa região.
Este, como diz o gordinho do “plimplim”: “Ô louco meu! Ele é o melhor tanto no pessoal como no profissional…”
Mas quem conhece, quem já teve a satisfação de trabalhar com ele, tem a mesma opinião, ele é um artista com todas as letras que lhe cabem.
Com voces: JAFFET ORNELLAS.
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Jaffet Ornellas, ator, produtor artístico, compositor, poeta e cantador. AMADOR profissional - ama aquilo que faz em relação à ARTE! -
Com a música, convive desde os 11 anos de idade e já aos 14 anos participava de Festivais, interpretando músicas de compositores juazeirenses. Nessa época teve a oportunidade e orgulho de ter no júri de um desses festivais, artistas como Batatinha, Ederaldo Gentil, Caetano Veloso. Em Salvador também participou de diversos festivais e foi vencedor do Festival Disparada promovido pela TV Itapoan, interpretando a música "DESTINO LAVRADOR" de Gilton Della Cella e Renato Fechine, onde também fez os arranjos em bandolim, que resultou na gravação de um LP com as melhores músicas do festival. Na produção deste LP (long play), estiveram presente, Luiz Caldas, Carlinhos Brow entre outros nomes hoje famosos. Em Itabuna(1992), além da música, enveredou no teatro, e nesses 19 anos tem no seu currículo mais de 28 peças de teatro; Intérprete, autor, diretor musical e artístico. Será eterno agradecido a profissionais competentíssimos do teatro como: MÁRCIA DE MENESES, ALDO BASTOS, MARQUINHOS NÔ, PEDRO MATTOS, ECHIO REIS, IÊDA LIMA, ELIANA SAVÓIA, NEVOLANDA PINHEIRO e todos os artistas com quem trabalhou e ainda trabalha. Com o teatro e a música diversos trabalhos foram desenvolvidos com os Sindicatos: Bancários, Comerciários, da Indústria e também com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Maçonaria, Lions e Nestlé. Na Nestlé, teve a oportunidade de desenvolver um trabalho junto aos operários e que gerou uma peça teatral para o lançamento nacional do Programa Nutrir. Este trabalho foi apresentado também em São Paulo. Foi coordenador cultural da UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC, além de ator, compositor de trilhas sonoras para peças teatrais, diretor musical e produtor. Também foi coordenador cultural da Secretaria de Educação do Munício de Itabuna onde elaborou e desenvolveu junto à Daniela Galdino, o FEMI (Festival Estudantil de Música de Itabuna) do qual deu sequência o FACS - o festival a nível estadual dos estudantes das escolas públicas do Estado. Participou dos festivais "CANTA BAHIA", Projeto Seis e Meia (Ilhéus), FESTEATRO. Fez parte da criação do Projeto Quinta Cultural na UESC. Venceu como melhor ator no ano de 2000 no Troféu Jupará, melhor trilha sonora no FESTEATRO (Ilhéus). Faz trilhas sonoras para diversas peças teatrais (desde 1996) como: O CULTO, AUTO DO DESCOBRIMENTO, e assina como co-autor de trilhas sonoras para as peças da Biblioteca Itinerante.

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AM - Das suas várias atividades artísticas, tem uma que você gosta mais ou todas são amadas por igual?
JO - Uma puxa a outra e no final todas fazem parte do mesmo prazer.
AM - Você é mais conhecido por sua maestria musical, o que falta para ser conhecido por suas outras atividades? Ator, produtor, compositor, agitador cultural, etc...
JO - A vida é movida pelos momentos nela vivido. Hoje a música estampa mais a minha imagem por estar mais viva no meu cotidiano, não quer dizer que isso me torne desconhecido em minhas outras atividades, pois sempre que posso participo de atividades do teatro, componho algumas coisas e como "agitador" cultural (gostei do termo), procuro sempre fazer algo que possa ser COMUM a todos. Tenho e faço projetos que envolvam os jovens, levando e trazendo conhecimentos, fazendo da Arte a arma maior para minimizar as facetas do "sistema".
AM - Mesmo com todas as dificuldades ainda existe espaço para fazer arte na região ou viver de arte na região já é uma arte?
JO - Há 19 anos como cidadão itabunense, trabalho (prazer) com a Arte. Dificuldades existem em todas as áreas, nada é fácil para quem trabalha com responsabilidade e honestidade, mas é exatamente por não ser fácil e depender de muita garra e determinação é que os resultados sempre são venturosos, perduram e sustentam nossos sonhos. Os espaços para a Arte não são fabricados, eles existem naturalmente, nós é que temos que descobri-los, e por muitas vezes eles surgem em nossos caminhos, e aí temos que agarrá-los e usufruirmos.
AM - Quais os artistas que você citaria como eternos e como novidades na nossa região?
JO - Citar nomes nos remete à faltar com alguém, mas seguem alguns nomes: TEATRO: Échio Reis, Pedro Matos, Nevolanda Pinheiro, Alba Cristina, Aldo Bastos, Eva Lima, Ieda Lima, Jackson Costa, Walmir do Carmo, Betão, Osvaldinho Mil, Lucas de Oliveira, Jailton Alves, Silvia Smith, Aldenor Garcia, Amélia Passos, Débora cardoso, Fredson Silva, Bia Matos, Márcia de Meneses e tem muitos atores e atrizes novos que não me recordo os nomes agora, que estão dando um banho de interpretação. MÚSICA: Sabará, Filemon, Arnaldo, Kokó (lordão e seus músicos fantásticos), Ari PB, Damião, João Carlos, Missinho e família, Azulão, Emerson Mozart, Jan Costa, Luciano de Lucas, Sergio (baixo), Léo Jorge, Nonato Teles, Silvano e Juba Gonzaga, Carla e Uiara, Memé, Ricardo Veruel, Natália Roux, Fátima Trajano, Silvia e Simone Pitágoras, Afrânio, Linho Batera, Ricardo Batera, Cláudio Gesteira, Leo Omi, Ícaro, os meninos do Bom Quixote e Sururu Baião, Lilian e Alex, Neto, Matheus e Jane, Jorge Cardeal, John Ferrari... É muita gente talentosa. Não dá para enumerá-las. Tenho certeza de uma coisa: A nossa região é riquíssima em todas vertentes da arte. Faltou citar nomes da nossa Arte plástica, dança, artesãos fabulosos etc...
AM - O que vem por ai de Jaffet Ornellas? Quais são os seus vários projetos artisticos?
JO- A gravação do novo CD da C&A DE FORRÓ MADAME BUCHADA. A QUINTA DO FORRÓ - " Devassa e Madame no Forró", a partir do dia 31 de março no Centro de Cultura Adonias Filho (área anexa à Concha), um projeto com o apoio da DEVASSA a nova cerveja da galera!!! - a gravação do CD " Jaffet Ornellas - VOZ e PIANO", a trilha sonora da Peça teatral " O Pequeno Príncipe" e o prazer de ter sido convidado para participar do longa metragem "A Coleção Invisível" que será rodado em Itajuipe, e terá a participação também de grandes nomes da nossa arte como, Lucas de oliveira, Alba Cristina, Emiron Gouveia. Será mais uma experiência nos caminhos da arte.
Parte do elenco do filme "A Coleção Invisível"

AM - Algo que você gostaria de acrescentar a este bate-papo?
JO - Quero aproveitar esse espaço que é a nova voz da arte grapiuna e que está "bombando", para convidar a todos para curtir as Quintas do Forró com a C&A DO FORRÓ MADAME BUCHADA e convidados, a partir do dia 31 de março no Centro de Cultura Adonias Filho.
Contatos: (73) 9191-4098 // (73) 8848-5439 // jaffet1@hotmail.com

Jaffet Ornellas e C&A de forró Madame Buchada (baixe aqui)


AM - Agradecimentos:
JO - A todos que acreditam na responsabilidade do meu trabalho, aos críticos (não aos critiqueiros) - esses são importantes porque nos faz repensar as nossas metas - Aos colegas da arte que trabalham diretamente nos meus projetos, e claro, a minha família que sempre me apoiou e soma comigo meus sonhos.
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quinta-feira, 10 de março de 2011

ENTREVISTA: CARLA VALLÉRIA.

O dia internacional da mulher já passou, mas todo dia é dia de mulher e principalmente das mulheres que tem talento e que são, mães, esposas, amigas, artistas e verdadeiras guerreiras.
Já que ainda estamos na semana da mulher, aproveitamos para mostrar uma entrevista virtual com CARLA VALLÉRIA.
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Carla Valéria começou cantando na Igreja Católica, ela declarou que sempre gostou de louvores.
Ao perceberem a capacidade da menina cantora, os convites se somaram e ela resolveu ir para a estrada da música. Começou na Banda Phase mirim, depois passou pela Impressão digital, Lordão, Banda Sollo, Reza forte (ES).
Ao retornar do Espírito Santo começou uma nova fase na banda Sollo e hoje ela desfila seu canto na banda Cacau Com leite onde faz backing vocal.
Mesmo assim, ela ainda tem tempo para desenvolver outros projetos junto ao seu Marido Silvano Gonzaga (Veja aqui), em barzinhos e futuramente CD e DVD, com músicas autorais.
 
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AI - Muito se fala de falta de apoio ao artista na região. Você sobrevive da música e como é sobreviver da música em Itabuna e região?
CV - Realmente é difícil, ainda mais hoje que há um número maior de pessoas engajadas no meio musical. A gente sobrevive através da perseverança e da experiência de alguns anos de trabalho.
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AI – Como foi sua formação musical? Temos aqui boas escolas de música na região?
CV - Bem, acredito que nasci com um dom maravilhoso que me fora dado por Deus, cresci ouvindo todo tipo de música, mas sempre selecionei o que me interessava mais...
A minha formação foi mesmo escutar a música popular brasileira e algumas coisas também de internacional que gosto bastante.
Quanto às escolas, tenho uma: A do maridão Silvano Gonzaga que é um ótimo professor de violão e guitarra. Rsrsrsrsrsrs.
Visite- nos!
 
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AI – Você vive e convive com música e músicos, não tem uma hora que você deseja desligar tudo?
CV - Não, porque só estou mais com eles quando trabalho, sou muito bichinho de casa. kkkkk!
Gosto de curtir minha família, e agora então que tenho uma filhinha...
Os poucos amigos músicos que tenho, vem me visitar de vez em quando marcamos alguma coisa, enfim.
Agora da música... Dessa não me desligo nunca.
AMO CANTAR!
 
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AI – Fazer barzinho e tocar em banda uma coisa interfere na outra? Ou seja, quem participa de banda se sente regredindo ao tocar em barzinho?
CV - É o meu caso, eu não me sinto não. Acho o trabalho feito em barzinho muito digno e nunca interferiu em nada, muito pelo contrário, sempre somou muito. Canto em barzinho desde que comecei aos 17 anos e é o que realmente mais gosto de fazer.
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AI - Quais são os seus projetos futuros? O que você está aprontando para nós?
CV - Apesar de estar um pouco mais mãe que cantora profissional ultimamente, estamos, (Eu e Silvano) preparando um CD de inéditas tendo eu e Silvano Gonzaga como compositores e alguns artistas regionais e desse CD pretendemos fazer um DVD e shows... São os projetos para 2011!
 
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AI – Algo que você gostaria de responder e não perguntei?
NÃO!TÁ DE PARABÉNS!
KKKKKKKKKKKKKKK
 


AI – Agradecimentos.
CV - Agradeço muito a Deus, a minha família, aos donos de barzinhos e empresários que nos contratam, muito carinhosamente ao público Itabunense que nos transmite muito carinho e finalmente ao Blog Artistas de Itabuna que vem aí dando essa força e valorizando os artistas. Muito obrigada. Bjs!
 
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