quarta-feira, 29 de junho de 2011

ENTREVISTA Marcionílio

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Marcionílio, cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador, um dos pioneiros, da nova Música Baiana, filho de músicos, canta e toca desde a infância. Profissionalmente, na década de setenta, iniciou sua carreira cantando e tocando em bandas em Itabuna, cidade onde nasceu, até ser convidado pela banda Brasilian Beatles do Rio de Janeiro para uma temporada no eixo Rio/São Paulo, isso no início da década de oitenta. Apresentou-se pela primeira vez no carnaval de Salvador, em l983, com a banda Phase, no bloco Chuks, em seguida, convidado pelo trio e banda Tapajós, onde permaneceu até o carnaval de l985. Neste mesmo ano, vem um novo convite para o bloco e banda Eva, sucesso no carnaval de l986, grava o tema do bloco, EVA ALEGRIA(Edu), passa a ser uma das grandes atrações no carnaval da Bahia, grava seu primeiro disco e estoura nas rádios com TAXI (Carlinhos Brown/ Lui Muritiba), transfere-se para o bloco PIKE no carnaval de l988, repete no carnaval de l989, desvincula seu nome dos nomes dos blocos carnavalescos e junto com outros artistas, cria a ABAI(Associação Baiana dos Artistas Independentes) e passa a atuar também, em studios de gravação como músico, cantor, arranjador, compositor. Em l996, convidado por músicos Argentinos, inicia temporada na Argentina, durante alguns meses, retornando em seguida a Salvador para apresentar-se no carnaval de 1997. Neste mesmo ano, retorna a Buenos Aires/ Argentina, numa temporada de mais de três anos que passou também em Punta Del Leste/ Uruguai. Em 2000 esta de volta ao Brasil, apresenta-se no carnaval antecipado de Itabuna, participa do projeto SUA NOTA VALE UM SHOW, na CONCHA ACUSTICA, junto com a banda Olodum, apresenta-se no MERCADO LATINO AMERICANO, evento realizado no largo Pedro Arcanjo, no Pelourinho. Neste mesmo ano, intensifica sua participação em trabalhos sociais, desempenha atividades em diversos bairros de Salvador e na Ilha de Itaparica; Participa do Projeto Bem Aventurados, atuando com a multi-função de musico, engenheiro de som, nas gravações do grupo e também de outras bandas como: Roots Ressurreição, e artistas como: Ras Ciro Lima, levando ao gueto sua experiência musical e social. Em 2005, volta ao carnaval antecipado de Itabuna com a banda Nêga Maria, com a cantora e irmã: Alobened Airam (ex Banda Mel). Apresenta-se no Carnaval de Salvador, num trio independente e também com a Banda Eva, que comemorou 25 anos, naquela oportunidade foi convidado a participar da gravação do novo CD e DVD da banda, Eva 25 anos, com a participação de todos os artistas que por lá passaram. Em 2007, participa mais uma vez do carnaval de Salvador, repetindo em 2008, 2009 e 2010. Em 2010, o artista faz apresentações no Projeto Pelourinho Cultural, na Pça. Pedro Arcanjo, no Sarau de Itapuã e em diversas Casas de Espetáculos em Salvador, No momento está gravando e divulgando novas canções, onde algumas falam de JAH.
Contatos para show:71 3307 5165/9169 3880/8883 2471.
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Links de vídeos:
MY SPACE: http://www.myspace.com/marcionilioprado
este é um compacto do DVD da Banda EVA 25 anos http://www.youtube.com/watch?v=jmNoFc-32cY
Música de Roberto Mendes e Jorge Portugal http://www.youtube.com/watch?v=xWBR8Y7Bx6c&feature=related
Show no Pelourinho Pça Pedro Arcanjo http://www.youtube.com/watch?v=incHW0GxGeE&feature=related
Show com participação de Alobened ex-Banda Mel,minha irmã dia 21/05/11 http://www.youtube.com/watch?v=9MDA-VS0utI
 
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AI – A música chamada Axé, no nascedouro, teve a sua participação ativa e na época Itabuna era um grande polo artístico. Hoje ainda é assim?
M - Veja bem! Inicialmente a minha ideia era e continua sendo, fazer musica, essa historia da criação dos rótulos foi ideia de outros. Itabuna continua sendo sim um polo artístico, prova disso é o surgimento de novos e competentes artistas como: Shauan Prado e Tainá Xavier.
AI – Luís Caldas fala com satisfação de ter passado por esta região, antes de estourar no Brasil e você, o que guarda de maravilhoso artisticamente de Itabuna?
M - Foi imprescindível para a minha formação o começo aí na região, os primeiros acordes, os primeiros calos, as primeiras canções, momentos que estarão para sempre em minha memória em meu coração.
AI – Na sua formação musical qual o ritmo que mais te apaixonava e apaixona?
M - Olha, sempre tive uma tendência pra o que se chamaria hoje Pop Rock, mas a minha relação com a música vai, além disso, aí mesmo na região, tive contato com a música clássica, o chorinho, a bossa-nova, o blues, o soul, o jazz, o funk, o reggae, o rock and roll, o baião, o maracatu, e uma variedade de outros ritmos, hoje convivo com esses ritmos, os ritmos do nosso estado, do nosso país, da África, da Argentina, de todo o mundo e venho buscando, fusionando, apurando o que resulta na musica que faço.
AI – Faz tempo que você saiu de Itabuna. Você acompanha a vida artística da região, mesmo de longe?
M - Sempre que se fala que se ouve um artista da região, fico atento. É automático, não tem como evitar, existe essa ligação, pelos meios de comunicação: Rádio, TV, Jornais, etc.
AI– Hoje o artista também é um empresário, tendo que gerenciar sua própria carreira, o quanto isto é bom ou ruim?
M - Quando não se encontra alguém que seja competente e confiável, não resta outra, mas o negocio da musica aqui na Bahia é empresarial, o musico tem que se dedicar para ser empresário, não é para todos, porque é raro alguém que tenha dois dons é necessária muita dedicação para não se transformar num musico ou um empresário medíocre, temos grandes exemplos disso aqui.
AI – O que temos de novo e o que teremos de novidades do artista Marcionílio?
M - De novo, um novo homem espiritual, voltado para as boas e pacificas relações com todos, cada vez mais convicto que o caminho escolhido me trouxe até aqui compondo, tocando, cantando, procurando cada vez mais amar as pessoas, seguro que vai ter um novo amanha em JAH (Corruptela de JEOVAH).
AI – Agradecimentos.
M - Ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo de Jah. Eia!
 
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

SELECIONADOS VI FESTIVAL MULTIARTE.

 

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Já está disponível o resultado dos selecionados para o VI Festival Multiarte Firmino Rocha, que ocorrerá de 7 a 23 de julho, sendo 7,8 e 9 Dança, 14,15 e 16 Teatro e 21,22 e 23 Música, no Centro de Cultura Adonias Filho sempre às 19:00h. O acesso é de graça.
O Festival é de abrangência estadual e teremos a participação das seguintes cidades: Vitória da Conquista, Gandú, Coaraci, Barra do Choça, Ilhéus, Barro Preto, Itabuna, Ibirapitanga, Una, Maraú, Itororó, Ubaitaba, num total de 700 artistas.

 

 

 

RELAÇÃO DOS SELECIONADOS PARA O VI FESTIVAL MULTIARTE FIRMINO ROCHA
Obs.: Avisos importantes no final da relação

GRUPO CIDADE
Dança – Ballet Clássico

Ballet Marcela Carvalho Itabuna

Ballet Itana Leão Vitória da Conquista

Cia Dourada de Dança Itabuna

Ballet Corpore Itabuna

Escola de Dança Tonus Ilhéus

Ballet Paula Mendes Itabuna

A-RRISCA Cia de Dança Ilhéus

Dança – Moderna/Contemporânea/Jazz

Ballet Itana Leão Vitória da Conquista

Cia Dourada de Dança Itabuna

Ballet Marcela Carvalho Itabuna

Grupo Independente Itabuna

A-RRISCA – Cia de Dança Ilhéus

Ballet Paula Mendes Itabuna

Escola de Dança Tonus Ilhéus

Ballet Corpore Itabuna

Dança - Popular
Grupo Conexão Crew Maraú
The Six Lobos de Rua Itabuna
Grupo Showpontocom Santa Cruz da Vitória
Grupo TAV Itabuna
Grupo Extreme Days Barro Preto
Grupo Encore Itabuna
Grupo Bumba Meu Boi Una
Grupo Street Vibe 3D Vitória da Conquista
Trupe Cheichinel Abade Belly Fusion Itabuna
Grupo A Burrinha de Colônia Una
Grupo Afro Dance Ibirapitanga
Grupo Afro Encantarte Itabuna
Grupo New Dance Barro Preto
Ballet Marcela Carvalho Itabuna
Cia Dançart Vitória da Conquista
Teatro
Grupo de Teatro Caroá - Poções
Grupo Elenco Fixo Fund. Cult. Cabana da Ponte Itororó
Grupo Teatro Experimental Grapiúna –TEG Itabuna
Grupo Teatral Fazendo Cenas Ubaitaba
CIA Operakata de Teatro Vit/Conquista
CIA Itinerante de Artes Cênicas (CIAC) Barra do Choça
Grupo Vozes Itabuna
Grupo Afro Dance Ibirapitanga
Música – Solo
Jeroaldo Souza Una
Laísa Eça Itabuna
Jaffet Ornellas Itabuna
Sérgio Ramos Ilhéus
Tayrone Machado Itabuna
Lucas Ramos Itabuna
Aparício Nascimento Itabuna
Adautina Braga Itabuna
Enéias Rosa Itabuna
Benny Shintomi Itabuna
Gleibe Amorim Ibirapitanga
Rilson Dantas Itabuna
Mither Amorim Itabuna
Elielton Cabeça Ilhéus
Epifánio Brandão (Ébano) Una
Geruza Silva Itabuna
Brisa Aziz Itabuna
Sérgio Gomes Itabuna
Lúcia Ramos Itabuna
Ricardo Sodré Ilhéus
José Marques Itabuna
Música – Instrumental
Fábio Loureiro Itabuna
Epifanio Brandão (Ébano) Una
Grupo Elizadeth Itabuna
Caroline Silva Itabuna
Elielton Isidoro (Cabeça) Ilhéus
Academia de Música Santa Cecília Itabuna
Grupo Percussivo Encantarte Itabuna
Grupo Érik Vinicius Itabuna
Música – Banda
Banda Quarteto Vida Itabuna
Ricardo Sodré e Banda Ilhéus
Banda Roma Negra Itabuna
Banda Jah Bless Ilhéus
Banda Sabinada Itabuna
Grupo Braa’Roots Gandú
Grupo Vocal Orium Acapella Itabuna
Grupo Improviso Nordestino Ilhéus
Orlando Alves e Banda Itabuna
Banda KM 73 Itabuna
Banda Azrael Itabuna
Banda Réplica Alternativa Itororó
Banda Velho Brother Baby Itabuna
Banda Teor 39 Coaraci
Banda Tribo X Itabuna
Banda Meu Amor e Uns Centavos Itabuna
Banda Proex Itabuna
Banda Manzuá Itabuna
Banda Afro Encantarte Itabuna
Banda Distancia Itabuna
Banda Elizadeth Itabuna
Grupo Lemmy Saves Itabuna
Banda Restauradores Itororó
Banda Artifício Divã Itabuna
Banda Alien Remote Itabuna
Banda Tia Tereza Itabuna
Banda Paradoxo Itororó
Banda Livre Arbítrio Itabuna
Banda Santo Agraal Itabuna
AVISOS
a) Todos os selecionados terão até o dia 1º de julho (sexta-feira) para confirmarem sua participação, ou quaisquer eventuais alterações que ocorram nos grupos ou individual, para que a partir daí, sejam elaboradas grades de apresentações, planilhas, folders, etc.
b) Estaremos a partir do dia 2 de julho, enviando e-mails diários, com informativos que interessem a todos. Fiquem atentos!
c) Devido a grande quantidade de inscrições de “Bandas”, esta modalidade estará se apresentando em dois dias, dividindo uma noite com a modalidade Instrumental.
d) As confirmações ou desistências, deverão ser encaminhadas para o e-mail da Coordenação no endereço eletrônico evlima12@hotmail.com ou pelos telefones: (71) 9146-2862 (73)8861-2282 (73) 8139-3141 – Eva Lima – FICC – (73) 3613-4915 de 8:00h às 13:00h.
Eva Lima
Coordenação Geral do Festival

Ari Rodrigues
Produtor Cultural

(73) 8141-0949
(71) 8180-9674
www.arirodriguesproducoes.com.br
http://arirodrigues.blogspot.com
http://jornalitabunaculturaearte.blogspot.com
http://fotografiaemfocos.blogspot.com

domingo, 26 de junho de 2011

ENTREVISTA: JORGE CARDEAL

 

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A entrevista de hoje é com uma das vozes mais conhecidas das noites grapiúnas. Entre várias coisas que já fez, ele já cantou em bandas baile. Hoje atua em apresentações solo e com a banda PONTOS CARDEIAS.

Quem conhece, gosta e quem vai conhecer, com certeza gostará.

O papo hoje é com Jorge Cardeal.

 

AI – A pergunta clássica de nossas entrevistas: Como é viver de arte em nossa região?

JP - Se no Brasil já é difícil; em nossa região é mais ainda.

AI – Você já cantou em banda baile e todos sabem que isto traz muita bagagem no quesito interpretação. Qual seu estilo musical preferido?

JP - Romântico.

AI – Como está o mercado musical em nossa região? Tá complicado encontrar espaços na noite?

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JP - Conturbado, pois falta valorização profissional, reconhecimento e respeito pelos artistas em geral.

 

 

 

AI – Registrar a arte em outros tempos era quase impossível para quem morava na região, por conta dos valores altos. Hoje é mais fácil, com isto melhora ou piora a qualidade dos artistas? Você pensa em gravar um disco autoral?

JP - Melhora e muito, só precisamos que as editoras regionais divulguem mais e melhor as obras e os artistas.

AI – quais são os artistas, que na sua concepção, são eternos e as revelações de nossa região?

JP - Hilário.

AI – Quais são as novidades de Jorge Cardeal ? O que vem por ai?

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JP - Tenho CD acústico internacional,
CD e DVD de forró (banda PONTOS CARDEAIS)

Vem por aí: DVD oficial, CD MPB, etc...

 

 

 

AI – Quem quiser contratar Jorge Cardeal?

JP - Contato: 73 - 8824 5283

AI – Agradecimentos:

JP - Gostaria de agradecer a todos os fãs, amigos, patrocinadores, locutores, familiares, músicos e público em geral.

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=HQnGMt9drho

http://www.youtube.com/watch?v=3hv9hTSrxVw

quarta-feira, 22 de junho de 2011

SE RETRATE ILHÉUS!

 

elenco na visita técnica pelo TCA

Atores Ilheenses encenaram: SE RETRATE ILHÉUS!

Na sala do coro do TEATRO CASTRO ALVES

SE RETRATE ILHÉUS! Este foi o pocket que os atores e diretores ilheenses, alunos do projeto de REqualificação dos TRAbalhadores de TEatro do Interior – Retrate Interior, apresentaram na Sala do Coro do Teatro Castro Alves no dia 20/06/11. A performance é uma visão crítica de Ilhéus, abordando fatos históricos e políticos através de jogos cênicos desenvolvidos em algumas das oficinas teatrais do projeto, mais especificamente a de Mímica Corporal Dramática.

O trecho foi adaptado pelos atores que passearam pela história local. Desde a beleza natural de suas praias até as mais recentes falcatruas políticas a encenação é um grito popular de amor e revolta como declararam alguns atores: “Seria um enorme clichê se apresentássemos apenas um canto de louvor á Ilhéus, sem refletir e nos posicionar criticamente diante as recentes atitudes políticas, ambientais e éticas”.

SE RETRATE ILHÉUS foi bem aplaudida e destacou-se pela forma criativa e crítica de se contar a história de uma cidade. Na platéia estavam presentes alguns dos 22 professores e toda parte técnica do RETRATE, atores das cidades contempladas com o projeto, além do renomado diretor baiano Fernando Guerreiro (Foto). O ENCONTRÃO DO RETRATE INTERIOR 2011, ocorreu nas dependências do referido teatro soteropolitano, onde os grupos foram recebidos pelo presidente do SATED-BA e mentor do projeto Fernando Marinho.

O grupo ilheense participou de uma intensa programação que foi da troca de contatos e proposição de parcerias para os diferentes elos da cadeia produtiva do teatro, Mesa redonda para debate sobre a “Política de Interiorização da Cultura, com ênfase no Teatro”, Visitação técnica do Teatro Castro Alves até a mostra de cenas de cada cidade. Para a viagem o grupo teve apoio da Fundação Cultural de Ilhéus, Casa dos Artistas, de alunos do grupo e a produção de Fabiane Ribeiro (Binha).

O elenco que participou das atividades foi: Cia Boi da Cara Preta (Geisa Pena); Grupo de Teatro da Polícia Militar de Ilhéus (César); Grupo Teatro De Corpo e Alma (Dir. Ed Paixão); Trupe Estripulia de Teatro (Dir. Ciro Nonato e Josefa Teles); Grupo Eles e Elas em Cena ( Elismar Wilham); Grupo Vozes- Ilhéus (Rose Miranda); Grupo Teatro Total (Andrea Bandeira); Grupo Maktub Performances (dir. Fábio Nascimento e Luciano Maciel) e Casa da Cultura Popular (dir. Janete Lainha) alem do Presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso que participou da mesa redonda como representante dos gestores municipais parceiros do projeto RETRATE INTERIOR.

O QUE É O RETRATE

O projeto de REqualificação dos TRAbalhadores de TEatro do Interior – Retrate Interior é um programa de formação integrante das ações do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado da Bahia (SATED – Bahia) e realização da Mil Produções Artísticas, que é voltado para atores e diretores de teatro do interior do Estado, inicialmente levado aos municípios de Juazeiro, Cipó, Valença, Itaberaba, Guanambi e Barreiras. O Projeto é financiado pelo FUNDO DE CULTURA do Estado da Bahia, dentro do Programa de Fomento à Cultura, com apoio da Prefeitura Municipal local. Por isso as oficinas são gratuitas para os participantes, contemplando aulas e material didático. O período de atuação do projeto foi de 13 de setembro de 2010 a 05 de março de 2011 totalizando 6 meses e a carga horária de 240h.

O sucesso e a viabilização do RI foi possível com a ajuda de parceiros como a Prefeitura Municipal de Ilhéus, Fundação Cultural de Ilhéus, Teatro Municipal de Ilhéus, Associação Comercial, Colégio Nossa Senhora da Piedade, Casa dos Artistas, Casa Aberta de Teatro e a ONG Filtro dos Sonhos.

O Retrate Interior segundo seus participantes, representou um reavivamento da arte cênica local. A cada semana uma vertente teatral era trabalhada e cada ator podia ter um contato com essas informações na prática. A cada oficina também era produzida uma mostra ao público com os resultados da semana que serão grandes motivações para a contínua investigação da arte teatral.

 

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

NÃO FALE MAL, FALE BEM.

GIF MELHOR QUE...
MELHOR QUE FALAR MAL
É DIVULGAR O QUE É BOM.
Divulgue mais os artistas e músicas que você gosta e fale menos nos estilos que você odeia, dissemine o bem e esqueça o mal.

domingo, 19 de junho de 2011

Teatro Zélia Lessa

Chega ao fim o impasse sobre o Teatro Zélia Lessa

O prefeito recebe artistas e dirigentes da escola Profissionalizante
Na manhã deste sábado, o prefeito José Nilton Azevedo, recebeu os representantes da ACATE (Associação Cultural Amigos do Teatro, instituição responsável pelo Movimento em Defesa do Zélia Lessa), as dirigentes da Escola Profissionalizantes de Itabuna e a Secretária de Assistencia Social Marina Silva, para uma reunião, onde tinha como fundamento dar uma solução para o caso do Teatro Zélia Lessa.
O equipamento cultural chamado "Sala Zélia Lessa" é o único espaço cultural do município(teatro ou auditório municipal) que ainda está de pé. Durante quinze dias, uma manifestação de artistas tentou exaustivamente, reaver o espaço que foi criado no ano de 1986 na gestão do prefeito Ubaldo Dantas, e dado aos artistas da cidade.
O impasse foi criado, no momento em que os artistas e a Escola Profissioalizante solicitaram o espaço ao mesmo tempo.
A reunião que durou quase duas horas chegou ao fim, com um acordo proposto pela ACATE e acatada pelo prefeito.
A proposta: A prefeitura se compromete em manter a estrutura física do teatro, sem alerar a edificação, fachada, e interior. Em contrapartida, os artistas cederiam o espaço a título de empréstimo, para a Escola Profissionalizante, por um determinado período, enquanto a prefeitura providencia um outro espaço maior que comporte todos os cursos.
A proposta partidu da ACATE, que entendeu que as mais de 1.000 famílias que serão contempladas com a capacitação, assim como as 100 crianças que começariam as oficinas promovidas pela Associação agora, também precisam de atenção por parte das instituições.
Em suma, foi uma reunião produtiva, pois contou com a sensibilidade das três partes envolvidas, a ACATE, a direção da Escola Profissionalizante e do prefeito, que parabenizou a iniciativa da Associação.
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Postado por Ari Rodrigues no Ari Rodrigues Produções

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ENTREVISTA – JAH Bless


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Abril De 2000 nasce a JAH BLESS. Idealizada por Luciano Cerqueira – guitarrista, compositor e vocal, a JAH BLESS é o resultado de um longo envolvimento com o reggae, desde 1995. Época onde Luciano participou da fundação da primeira banda de reggae de Ilhéus: SAVANNA REGGAE. Precursora da divulgação do ritmo jamaicano na cidade. A SAVANNA conquistou o respeito de muitos fãs, chegando a abrir shows de grandes nomes do reggae nacional e internacional a exemplo de TRIBO DE JAH e DIONORINA.


lA banda JAH BLESS tem seis componentes básicos (Voz, guitarra, baixo, bateria e percussão). Todos os seus músicos sentem e transmitem a alegria de tocar e esta se transforma em energia que a todos envolve. O diferencial da banda, certamente, é esta interação entre seus integrantes e a música que fazem. O compromisso é a música!
Formada por profissionais liberais (Advogado, tecnólogo em segurança do trabalho, administrador de empresas) e universitários (estudantes de direito), tocar se traduz em uma realização pessoal.
CONHEÇA MAIS SOBRE A JAH BLESS  NESTE LINK (CLIQUE AQUI)
 
 
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AI - Ser artista na região é complicado e como é ter uma banda de reggae e ainda ter um trabalho autoral?
JB. Mais complicado ainda. Tocar reggae na terra do axé e do arrocha é uma tarefa das mais árduas, mas não menos gratificante. Quanto a tocar as próprias músicas é sem dúvida uma experiência de grande valor, pois nada se compara à emoção de ouvir seu público entoando suas canções. Você sente que conseguiu passar a mensagem.
 
AI - Este estilo musical que tem um histórico de repulsa e uma relação com lutas sociais saiu do “Gueto” e hoje desfila entre a classe média. Dá para fazer reggae de qualidade sem ter a vivência de um reggaeman?
JB. A vivência reggae se adquire. Mesmo sem ter saído dos guetos, a mensagem que o "reggaeman" transmite é resultante das "imagens" sociais, religiosas, sentimentais e políticas que desfilam perante os seus olhos atentos, todos os dias, nas ruas, em casa, nos noticiários. O regueiro é aquele que tudo observa, absorve em forma de sentimento e transmite através de sua música, a realidade fria que lhe é apresentada, sem maquiagem, sem disfarces.
AI – Com tantos estilos de maior aceitação no mercado, como é manter-se fiel ao reggae?
JAHBLESS (7)JB. Quem toca reggae, toca por amor, por que acredita que tem um compromisso com a "mensagem", não tá nem aí pra "besteirol" e "massificação da idiotice", me perdoe à dureza das palavras, mas assim falo porque acredito que o povo tem sede de boa música, de letras fortes, e se não ouvem o bom e velho rock, o verdadeiro e instigante reggae, o elaborado e "viajante" jazz, é simplesmente porque existe uma mídia que investe na ignorância e é, inclusive, paga pra isso. O porquê todos nós sabemos. Se ensinarmos a pensar e o povo aprender de fato, a mudança enfim ocorrerá.
 
AI – Há mais dificuldades por parte da mídia local por vocês tocarem reggae ou a mídia local é severa para com todos os artistas locais?
JB. A mídia é extremamente severa com o reggae, com toda música de "raiz", com todo "som" que "toca de verdade". A música que toca na mídia é aquela que exercita a bunda (ops!) e promove a vulgaridade. Costumamos dizer que o reggae não fala bobagem e a sua mensagem é um exercício de fortalecimento da consciência e cidadania.
AI – Já foram quatro discos autorais e “Paridos” na “Tora”. O que vem por ai da banda JAH Bless?
JAHBLESS (14)JB. A JAH BLESS prepara agora seu quinto CD acústico, com a coletânea das melhores da banda, com novos arranjos, uma releitura do nosso trabalho ao longo desses dez anos. Com o lançamento do CD faremos a gravação do DVD, prevista para o final do ano. Há também a gravação de um videoclipe, prevista para o início de agosto. Este está sendo um ano cheio de boas surpresas para a banda, JAH está nos abençoando ainda mais.
 
 
AI – Tem algo que gostaria de acrescentar a este rápido bate-papo virtual?
JB. Estamos felizes e muito agradecidos pela atenção dada por vocês. O respeito para com o nosso trabalho e o incansável empenho deste valioso veículo de comunicação para com a divulgação de todos os artistas regionais (não só de Itabuna, apesar do nome do blog), é um exemplo a ser seguido. Que JAH continue abençoando todos vocês, que nos fortaleça cada vez mais para que nossa mensagem possa "abrir as cabeças" para que se "faça a diferença" e algo, de realmente novo, possa "acontecer". JAH Bless.
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BAIXE AQUI OS CDS DA BANDA JAH BLESS:
http://www.4shared.com/file/j7zusmy7/JAH_BLESS_-_DIA_DE_VIAGEM.html
http://www.4shared.com/file/cghqJlNV/JAH_BLESS_-_VAI_DAR_PRAIA.html
http://www.4shared.com/file/k4HtscyB/JAH_Bless_APENAS_UMA_FLOR_-_Co.html

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ENTREVISTA - FÁBIO NASCIMENTO.

 

Fábio Nascimento (15)Iniciei minha carreira de ator participando de cursos de iniciação teatral na Casa dos Artistas em Ilhéus com Pedro Matos. Fiz parte das suas últimas turmas de teatro em 1996 e 1997. Logo após participei das turmas de teatro de Franklin Meneses (1997), Romualdo Lisboa (1997), Malu Mendes Rocha (1998 - 1999). O início da carreira profissional deu-se em 2000 quando participei do Curso Livre de Teatro da UESC, então coordenado por Nevôlanda Pinheiro.

Depois deste curso fui contratado como ator no NAU – Núcleo de Artes da Uesc, dirigido por Ramayna Vargens até 2004. Desde então faço parte do projeto de extensão Teatro Popular da UESC dirigido por Bim De Verdier. Paralelamente a carreira de ator, em 2002, comecei a dirigir pequenos trabalhos, e estou em cartaz há sete anos com o meu próprio projeto, o Ilheenses Amados do grupo que fundei, o MAKTUB PERFORMANCES. Nesta trajetória o grupo tornou-se ONG CULTURAL MAKTUB PERFORMANCES, ministro oficinas teatrais em diversas vertentes para escolas, outros grupos, comunidades etc, participo de montagens de outros grupos e cursos também, como o RETRATE INTERIOR – ILHÉUS promovido pelo SATED de Salvador.

Fabio Nascimento é ator DRT-BA 2998, diretor e autor teatral (SBAT) e graduando em Comunicação Social pela UESC. Breve currículo:

· Ator contratado do Núcleo de Artes da UESC (2000-2004), “Terras dos Sem Fim; Cururupe o Massacre; Morte e Vida Severina – Núcleo de Artes da Uesc – 2000 - 2004” Dir. Ramayana Vargens e Coordenação de Nevôlanda Pinheiro,

· “Trilogia do Bufão (Nau - UESC); Miguelzinho e o Círculo (FUNDACI-TMI) 2004-2005” Dir. Bim de Verdier,

· Intercâmbio para Universidade de Wikfolkhogskola na Suécia (2004) e UESC /UFV Minas- Gerais

· Das Matas ao Progresso/ Histórias de Cabaré (Maktub Performances) desde 2004 em cartaz. Dir. Fábio Nascimento.

· Formado em Monitor de Teatro Popular pela UESC (2005), Ministra cursos e oficinas para grupos de teatro, ONGS, na UESC, foi educador em 2006 no CEFA - Centro Educacional Fé e Alegria e da ESCOLA CRIATIVA desde 2009, Membro da SBAT – Sociedade Brasileira dos Autores Teatrais e é integrante do Projeto Teatro Popular e Interculturalidade da UESC. Atualmente participa do Retrate Interior – Projeto do Sated-Ba – Sindicato dos trabalhadores de teatro e espetáculos.

CONTATOS:

FÁBIO NASCIMENTO.

TELEFONES: 73-9964-0803 / 8859-4961 / 8165-2461

E-MAIL: fabyo_kallil@yahoo.com.br e fabyo_kallil@hotmail.com,

ORKUT: Grupo Maktub Performances e Fábio O Coronel

BLOG: http://grupoteatralmaktubperformances.blogspot.com

 

CURURUPE (13)a bruxinha que era boaarlequim

 

 

 

 

 

 

 

AI – Teatro talvez seja a arte mais ligada à educação formal (curricular), de que maneira o teatro sofre com a baixa qualidade do ensino no Brasil e na região especificamente?

FN - Como o teatro é o reflexo da sociedade, esta “baixa” é perceptível também em nosso meio. Estamos numa fase de “sufocamento” cultural, onde artistas regionais não são prestigiados, são menosprezados e até desqualificados. Ledo engano, pois é fato que a região é um celeiro em várias vertentes culturais não só no teatro. Uma prova disto é a propagação de nomes regionais no cenário nacional. A única solução ainda é sair deste local, desta região o quê implica numa perda para a própria comunidade. Seria muito mais interessante tanto para o artista como para a população, se este estivesse inserido com as devidas condições nos eventos culturais regionais. Sabemos que isto é possível, que existem verbas, mas a política cultural local também foi afetada pela crinipelis perniciosa (Vulgo Vassoura de Bruxa).

cururupeAI – Podemos considerar que o teatro faz parte da cultura real do brasileiro ou é coisa de europeu?

FN - Nós respiramos teatro. Ele está presente em diversas manifestações artísticas, religiosas e até nas políticas. Deveríamos sim, absorver o hábito de freqüentar teatros como o europeu. Seria uma apropriação benéfica á própria cultura brasileira.

 

 

AI – O que tem mais na região: Menos artistas ou menos plateia?

FN - Temos muitos artistas e muita plateia. A questão é o direcionamento que ambas estão tomando. Enquanto os artistas buscam uma ampliação no repertório intelectual mais sólido, a platéia – de teatro – busca o riso fácil de comédias comerciais. Não se vai mais ao teatro para refletir, e sim para rir – á toa.

D VENTRE TEATRO 1AI – De que forma poderemos formar boas plateias (Quantidade e qualidade) e bons atores?

FN - Acredito que se deva buscar uma linha entre o intelectual e o quê o público quer ver. Não podemos impor um refino teatral ao público e também não podemos ceder ao gratuito. É uma linha muito tênue, porém possível. Nunca desistir da tão explorada formação de platéia, trabalhar nas escolas, nos jornais, na mídia local. Deve-se atirar para todos os lados.

 

AI – Você sofreu com discriminação por ser ator ou já não existe mais?

FN - Ainda existe e sempre sofro. A discriminação não é tão agressiva como antigamente e é inerente a classe social ou nível cultural. Acredito que parta da ignorância do que seja a profissão de ator. Ela ainda é vista como algo que só atingirá o respeito, o sucesso, a profissionalização quando se chega á TV. Percebo quando estou em alguma situação em que sou interrogado sobre o que eu faço. Digo sou ator e diretor teatral. E o interlocutor novamente: e de trabalho o quê você faz? Então ator profissional é o famoso e não o que na região consegue se articular e viver da sua arte. E fazer teatro será sempre um lazer, um hobe e não uma profissão. Por que não? Se eu estudo, pesquiso, me preparo, produzo e emprego pessoas, rendo um produto final – a peça/ dança/ performance e recebo por isso?

Fábio Nascimento (5)AI – Nos cite atores da nossa região que podem ser chamados de eternos e revelações.

FN - Os eternos, eu vou prestigiar atores e diretores que eu tive a graça de conviver: Pedro Matos, Équio Reis, Nevolânda Pinheiro e José Delmo. As revelações Ed Paixão e Geisa Sales.

 

 

 

AI – Como podemos ver Fábio Nascimento atuando?

FN - Dirijo e atuo no meu projeto há sete anos em cartaz, o “Ilheenses Amados” com as peças HISTÓRIAS DE CABARÉ e DAS MATAS AO PROGRESSO. Participo também de montagens de conclusão de cursos e outros grupos. Procuro sempre estar em cena,

Fábio Nascimento (6)AI – Nos conte de seus projetos artísticos.

FN - Bom, no momento estou em processo de remontagem de um espetáculo chamado HOMENS AJUDAM HOMEN? Baseado num trecho de uma peça de Brecht. Acredito montá-la até outubro. Espero também ter condições propícias para desenvolver o oitavo ano do projeto Ilheenses Amados no próximo verão e ainda estou envolvido com um projeto musical, também para o segundo semestre.

 

AI – Algo que gostaria de nos contar e não perguntamos?

FN - Numa próxima rsrsrs.

AI – Agradecimentos.

FN - A toda equipe do blog agradecimento e felicitação pela bela iniciativa, aos colegas e amigos de profissão, aos mestres que me oportunizaram tal prazer cultural.

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