domingo, 28 de agosto de 2011

ENTREVISTA SERGIO SEPULVEDA…

capaA carreira musical de Sérgio Sepúlveda teve início em 1982, no Programa do Chacrinha, na Rede Globo, onde ele saiu vitorioso num concurso de calouros. Depois participou de vários festivais regionais, sempre com músicas de protesto contra as injustiças sociais. Foi escolhido melhor cantor no Troféu Jupará, atuou em bandas como Lordão e passou um bom período cantando nos carnavais como solista em trios elétricos. Logo a seguir lançou o seu primeiro CD, 'Tanto Faz', uma salada musical com tempero baiano.
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Sergio Sepulveda – Tanto Voei
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AI – Sua relação com a música começou quando e de que forma?
SS - Desde pequeno já sabia dessa relação, mas de fato só concebida num programa de calouros do Chacrinha.

AI – quais as pretensões do artista Sérgio Sepúlveda? A região tem espaço para elas?
SS - Minhas pretensões, na verdade não são muito ambiciosas na carreira profissional devido até ao tempo que dedico á família, administração dos negócios da empresa do meu Pai e de quebra administrando agora uma recente Casa de shows e eventos aqui em Itabuna onde dou algumas canjas... Mas infelizmente a região não tem espaço para boa música.

AI – Qual o papel da mídia na arte de nossa região, ela é atuante?
SS - Se eu disser que sim estaria de encontro a mim mesmo, mas ainda tem alguns comunicantes da área que dão apoio e iniciativa a grande arte da nossa região... Precisaria muito mais para mudar a cultura do nosso povo.

AI – Seu estilo musical é mais uma barreira para o sucesso ou isto não interfere?
SS - Sim interfere e muito, porque aqui na Bahia de modo em geral sempre ouve um modismo musical, geralmente massificada pela mídia e gravadoras que nos impõe a ouvir sempre um estilo musical, abafando os outros que causa uma barreira a nossa arte.

AI – Como persistir na carreira de artista com tantos obstáculos? O que te move?
SS - O que nos move são nossos sonhos que nos impulsionam e alimentam nossa alma, para que venhamos receber do alto a energia canalizada, sob forma de inspiração suficientes para produzir arte e cultura a ser transmitida ao planeta.

AI – Quais são os projetos atuais e futuros?
SS - Atuais no cumprimento de terminar o projeto do espaço tématico Hari Sangiit em todo o seu fulgor... E realizar em breve um novo projeto fonográfico marcando 30 anos de carreira para ano que vem... Aguardem!

AI – A tecnologia tão avançada e a disposição de todos, ajuda ou atrapalha na qualidade da arte?
SS - Ajuda sim, porque cria novas possibilidades de você desenvolver novas técnicas e criar novos sons interagindo com outras culturas a meu ver.

AI – Algo a acrescentar ao nosso bate papo virtual?
SS - Em primeiro lugar agradecer a direção e iniciativa do Blog Artistas de Itabuna de criar esse espaço para que nossos artistas mostrem sua cara... Agradecer a todos os comunicantes da nossa região e aos novos que estão entrando na área, agora para reforçar o apoio e o desenvolvimento da arte grapiúna.

AI – Agradecimentos.
SS - Gostaria de agradecer a Deus meu maior patrocinador e ao poeta da vida por me dar inspiração.

Links:
http://www.myspace.com/sergiosepulvedaa
http://palcomp3.com/sjcsepulveda

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A FICC e a ACATE participaram da III Conferência Municipal de Cultura...

Eva, Pawlo Cidade,Andreson, Genny Xavier, o prefeito de Itapé Jackson Rezende e Jane

No último sábado dia 27 de agosto, aconteceu no Centro Educacional de Itapé, a III Conferência Municipal de Cultura promovida pela Secretaria de Educação e Cultura do Município.
As conferências municipais são preparativos para a conferência estadual de Cultura, momento em que os municípios afinam o discurso com o estado, no sentido de reivindicar e cobrar através de documentos elaborados nas conferências municipais reais políticas públicas que venham de fato, contemplar a população.
Em Itapé, cerca de 120 pessoas, entre educadores, artistas, comunidade em geral e instituições convidadas, a exemplo da FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania) a ACATE (Associação Cultural Amigos do Teatro) e a FAEG – SUL participaram do ato.
A FICC foi representada pelas Assessoras Geny Xavier e Jane. A ACATE foi representada pela diretora de comunicação, Eva Lima (que também é assessora de Marketing Cultural da FICC) e pelo diretor presidente Ari Rodrigues que também era o fotógrafo oficial do evento. O FAEG – SUL (Fórum de Agentes Empreendedores e Gestores Culturais do Território, Litoral Sul) – estava representado pelo seu diretor presidente Pawlo Cidade e Anderson Guimarães, diretor de cultura de Buerarema.
O prefeito Jackson Rezende, abriu as falas, dando boas vindas a todos e desejando que a conferência transcorresse da melhor forma possível para que a comunidade pudesse obter o resultado esperado.
Os mediadores dos três eixos discutidos foram, Pawlo Cidade, Anderson Guimarães e Ana Marta diretora de cultura de Itapé.
Por volta das 17:00, foi lido o documento final, resultado das propostas da comunidade, que vai ser apresentado à SECULT na Conferência Estadual de Cultura.
A data da conferência municipal de cultura de Itabuna, está sendo discutida entre a SECULT, a FICC e a ACATE. O certo é que ela, ao contrário do que foi dito, vai acontecer.

Matéria e Fotos:
Ari Rodrigues

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ENTREVISTA CARLA NASCIMENTO…

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AI – Você faz parte da nova geração, como é viver com tantas informações musicais?

 

 

CN - Ter quantidade de informação é ótimo, mas a qualidade é um quesito que deixa a desejar. Hoje é muito fácil ter seu trabalho divulgado, mas ser reconhecido e fazer um bom trabalho, ai é outra história. A minha geração já não é tão nova assim, ainda sou da época que para ter o álbum novo do meu artista preferido eu tinha de pedir emprestado a um colega e gravar em fitas K7, só ganhei meu primeiro CD quando tinha uns 15 anos.
A preocupação com essa geração é que eles engolem qualquer coisa que o mainstream ache por bem divulgar. E a massificação das informações e a repetição delas na mídia é que torna as coisas duvidosas. A geração de hoje não escolhe do que gosta, a maioria é induzida a isso ou a aquilo.

AI – De todos os estilos qual o que faz mais a sua cabeça?

CN - Sou musicalmente instável, nesse momento eu tenho escutado muito soul-jazz-blues, indo de Peggy Lee a Madeleine Peyroux. Mas semana que vem já vou estar em outro momento meu gosto muda como mudo de roupa.

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AI – Além da satisfação de cantar qual a sua busca na vida artística?

CN - Já houve muitos outros motivos, mas hoje não há nenhum outro, além de prazer, realização pessoal mesmo.

AI – Além de cantar tem algum instrumento que você toca?

CN - Já tentei tocar baixo, violão. Mas meu cérebro não foi feito para ter tanta coordenação motora. Sequer identifico direita e esquerda.

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AI – A composição faz parte da sua vida ou você apenas gosta de interpretar?

CN - Componho sim, tenho diversas letras, algumas com melodia outras não. Também gosto de praticar literatura, mas de forma completamente amadora. Há alguns anos o jornal ABXZ publicou alguns poemas meus.

AI – Quais os seus projetos atuais e futuros?

CN - Atualmente sai da BISCÓ para estudar, estava muito sobrecarregada e tive de escolher.  (LEIA AQUI A NOTA DE DESPEDIDA DE CARLA DA BANDA BISCÓ)
O dia só tem 24hrs. E futuramente penso em montar uma banda mais alternativa, com influências de Céu, Pato Fu, Mombojó e outras.

AI – Algo que gostaria de nos contar e que não perguntamos?

CN - Que me orgulho de projetos como o Chocolate Groove, feito sob a iniciativa de bandas regionais de forma completamente independente com recursos próprios. É um exemplo de força de vontade e união.

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AI – Agradecimentos: (Aproveite para falar de amigos, companheiros, parceiros, patrocinadores, etc.).

Obrigado pela entrevista. Me sinto lisonjeada.
Quero deixar um muito obrigado a toda a galera que curte a BISCÓ. Fazemos o som para vocês!
E de agradecer a Arnaldo Coutinho Coelho Junior, um dos fundadores da BISCÓ, por ter levado a banda adiante junto comigo por todos esses anos.
Para galera que ainda não conhece a banda, pode acessar o site
www.bandabisco.webnode.com.br

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ENTREVISTA NONATO TELES…

Nonato (3)

Conseguimos um bate papo virtual com uma das mentes mais privilegiadas da nossa arte, ele que vem de familia artística e que tem o seu trabalho reconhecido por todos os artistas de nossa região.
O papo virtual é com NONATO TELES.


 AI – Itabuna é um celeiro de bons artistas, o que falta para ser um polo de arte reconhecido no Brasil?
O reconhecimento só vem com a visibilidade, pra ser reconhecido, você tem que se fazer conhecer e hoje em dia não precisamos tanto esperar que alguém, ou alguma entidade, ou empresa nos peguem pelo braço e nos levem como crias sem proteção para algum lugar, a tecnologia tomou esse lugar e estar ao alcance de quase todos nós. O que nos cabe é saber fazer, é procurar aprender sermos profissionais, organizados, bem informados e preocupados com a arte num todo e não somente em alguns segmentos.
Há muitos anos que tentamos criar uma associação dos artistas de Itabuna e não conseguimos e na minha área, a música, eu já tentei em vão por diversas vezes em reuniões com colegas criar uma simples tabela para apresentação em restaurantes, bares e outros eventos.
Pra não ficar muito longo, vou resumir dessa maneira.
Nós vivemos e trabalhamos muito no improviso, no individualismo no quem tiver a unha maior sobe mais na parede, e é aí que erramos, pois, nunca teremos força pra propor aos empresários uma parceria e nunca teremos representatividade política para exigirmos dos nossos dirigentes uma política voltada à fomentação cultural e artística da nossa cidade,

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AI – Vários artistas reclamam a falta de incentivos à cultura e apoio aos artistas, pra você, o que falta pra melhorar e chegarmos a um patamar merecido?
Acho que a resposta da primeira pergunta é bastante apropriada para essa também.
Ninguém vai dar nada a ninguém de graça, nem aqui, nem em lugar algum. Se precisarmos de apoio, vamos a busca dele de uma forma mais profissional, com um bom projeto na mão, mostrando que podemos dar um retorno, seja econômico ou de mídia, o que move o mundo é o mercado, essa é a grande verdade. Às vezes quem pode incentivar, ajudar ou propor uma parceria, não consegue porque não encontra um artista que possa preencher certos requisitos formais.

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AI – A mídia local ajuda ou atrapalha o artista?
Todas as vezes que eu busquei a participação da mídia local, fui muito bem atendido, com raríssimas exceções.
AI – Você tem um histórico familiar de grandes artistas, isto lhe dá alguma vantagem na sua carreira?
Acredito que não, talvez até funcione ao contrário.
Alguns tiveram uma notoriedade pública bem maior do que eu. Então alguém pode pensar: “esse cara deve ser muito ruim”.

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AI – Quais os artistas que você destacaria como eternos e como revelações aqui na nossa região?
São muitos, e é uma resposta difícil, porque eu posso cometer o grande erro de esquecer alguém, mas os eternos, os que ninguém esquece e com quem eu tive uma proximidade maior, eu poderia lembrar aqui de:
Da grande cantora Neide Prado, os comediantes Martelo e Martelinho, O Som Apache, O Phase, O grande baterista Sabará, O eterno Lordão, Genny Xavier, Alba Cristina, Eva Lima, Aldo Bastos, Betão, Jackson Costa, Itassucy, não posso me esquecer de Mário Gusmão, apesar de não ser daqui, mas morou por aqui, Ruy Povoas, é muito difícil lembrar de todo mundo assim numa entrevista, Miltinho, o artista do som e das fitas k7, o Palhaço Cocada e por aí vai.
Como revelação, eu aponto minha filha, Tainá Teles, que tá cantando muito bem e Igor, que toca bem, canta bem e tem um repertório que eu gosto, além de Betinho, tem um grupo de Itajuípe que eu acho que se chama Ruarez.

AI – Além de cantar na noite o que mais o músico grapiúna tem para fazer?
Trabalhar nos diversos stúdios de gravações, criar e gravar jingles, spots, vinhetas, ministrar cursos, tocar em bandas, fazendo bailes e ou shows, (se não tiver uma banda pra tocar, montar a sua), criar um site pra falar de música e músicos, estudar pra se aprimorar e poder tocar em qualquer outro lugar. Basicamente o que o músico de qualquer outro lugar faz.
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AI – Quais são os seus projetos atuais e futuros?
Eu tenho um projeto com a Secretaria de Educação de Itabuna pra dar aula de violão no colégio IMEAM, tenho um projeto com a UESC, também pra dar aula de violão, outro com a Coordenação DST/AIDS pra fazer musicoterapia (aula de violão e flauta doce) para pessoas assistidas pela aquela entidade, estou inscrito no processo de seleção da FICC pra se passar voltar a dar aulas de música pela fundação, estou gravando um CD autoral Nonato Teles e o outro também autoral da minha banda de “axé” Baladeira, com músicas que eu fiz pra outros artistas gravarem, e não foram, agora serão, estou me preparando pra fazer minha pós-graduação em história do Brasil pela UESC e continuar estudando música que eu gosto muito.
AI – Algo que não perguntamos e que gostaria de nos falar?
Eu tenho um projeto legal que eu chamo de “SE NÃO CHOVER DÁ SAMBA”, o Zezé do Descarga Elétrica chama de “NONATO FOLIA”, todos os sábados 18:00h no restaurante Brasão, na av. Ilhéus, onde eu recebo amigos pra tocar e cantar de tudo um pouco, mas o que comanda mesmo é o samba e a ideia maior é reunir os amigos ou não, músicos pra que ali todos possam mostrar um pouco do seu trabalho, de sua arte.
Quem aparece por lá sempre são meus amigos dos Internacionais do Samba, Zezé do Descarga, Minina Baiana, Vavá, Memé, Ricardinho batera, a Banda C, O mestre Sabará e a grande galera que vai curtir.

AI – Agradecimentos.
Agradecer primeiro a vocês pela entrevista, aos meus amigos e colegas músicos que estão sempre comigo nos palcos da vida, nas gravações, muitas vezes sem receber nada em troca além da satisfação, da amizade, do companheirismo, agradecer muito ao meu público, meus amigos que sempre vão me ver tocar por aí, a todos empresários da noite, que na verdade são parceiros, agradecer a Camará Comunicação Total pela parceria no trabalho publicitário, agradecer muito a minha filha por ter se tornado artista e me convidar sempre pra fazer parte do seu mundo.
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Paulinho Oliveira e Mendigos Blues


 
02 de Setembro o Teatro Municipal de Ilhéus será palco de um grande show de rock e Blues - Paulinho Oliveira e Mendigos Blues.
Uma noite especial para os amantes da boa música!


TERÇA NOBRE NO MEDIEVAL.

Na última terça feira (23.08.11) aconteceu a TERÇA NOBRE. Uma noite de encontro de artistas que acontece no bar MEDIEVAL, no bairro de Fátima.
Anoitew, tal como a segunda sem lei do Bar de LULA no São Caetano, é beneficente e reúne os artistas para um congraçamento.
Na próxima terça, você que é artista ou não, está convidado. Leve um kilo de alimento não perecível para ajudar a uma entidade de caridade.
O bar Medieval fica no bairro de Fátima na rua Saturnino José Soares, antigo Coliseu.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Nova presidente da FICC, participou da Sopa Cultural…

A recém empossada presidente da FICC (Fundação itabunense de Cultura e Cidadania), Sandra Ramalho, participou ontem da "Sopa Cultural" um evento que está se tornando um espaço cultural aberto e democrático no centro de Itabuna.
A ACATE, a ACODECC o Clube dos Poetas do Sul da Bahia, e o Blog Artistas de Itabuna, estavam representados pela sua diretoria e membros.
Sandra é pedagoga, advogada, ex-bailarina e poetisa. Viveu parte de sua vida em Juazeiro na Bahia, e participou de movimentos culturais em Salvador.
A ACATE é cautelosa nos seus julgamentos, mesmo porque não temos o poder de influenciar nas decisões do prefeito. Se a indicação é política, e o cargo foi cedido mediante um acordo político, não somos nós, representantes de uma associação de artistas, que vamos contestar. Se ela não corresponder, a responsabilidade é de quem indicou e de quem contratou. Nossa obrigação é ouvir o que a nova presidente tem a dizer a respeito dos seus projetos para o futuro. E foi o que ela fez informalmente. Sandra disse estar disposta a fazer uma gestão participativa, de "portas abertas". Aproveitando a ocasião, a nova presidente convidou a ACATE a ACODECC e o Clube dos Poetas para uma reunião, onde ela quer ouvir os nossos projetos, e diz precisar efetivamente da participação dos artistas, para que ela venha a fazer uma boa gestão em prol da comunidade, que é a grande prejudicada no caso de um gestor inoperante, que nada faz pela cultura.
Uma reunião está sendo agendada entre a ACATE e a presidente da FICC, para uma troca de informações sobre o calendário de projetos para o final de 2011 e todo o ano de 2012.
(veja as fotos do evento)

Ari Rodrigues
Produtor Cultural
ACATE
Associação Cultural Amigos do Teatro
Diretor-presidente
(73) 8141-0949
www.arirodriguesproducoes.com.br
http://acateitabuna.blogspot.com

sábado, 20 de agosto de 2011

ENTREVISTA: CABRUEIRA.

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01 – Hoje a dança é bem vista não só profissionalmente como para o dia-a-dia, quem pode dançar no Cabrueira? Existem restrições?








Não existem restrições. Todos podem dançar no Cabrueira. A dança serve para todos, seja qual for a idade, estado físico ou mental. Algumas pessoas acham que não são capazes, porém, nós só precisamos de uma chance para provar o contrário.
A dança:
• Aumenta a Flexibilidade
• Melhora o condicionamento aeróbico
• Melhora a coordenação motora
• Emagrece, ajuda a perder Peso
• Melhora a Capacidade Cardiorrespiratória
• Fortalece a musculatura
• Protege as articulações
• Atenua dores
• Previne problemas posturais e de artrose
• Aumenta o convívio social
• Combate a depressão e a timidez
• Combate o Stress.

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02 – Qual a percepção do Cabrueira para a dança aqui na região?
 




 
A dança vem ganhando um destaque muito grande na região. Em Itabuna, assim como em todo estado da Bahia, existem várias escolas de dança com estilos diversos, é só escolher. A dança dos famosos da Rede Globo contribuiu bastante para a visibilidade da dança de salão. O estilo da Cabrueira, por ser uma mistura de vários ritmos da dança de salão, favoreceu-se com isso e fixou-se no ramo. As turmas estão sempre cheias e a tendência é crescer, já estamos procurando locais em cidades vizinhas como Ilhéus e Itajuípe para abrirmos turmas de Cabrueira.
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 03 – O ritmo preferido de vocês é o forró (Xote, xaxado, baião...), tem outros ritmos que a Cabrueira dança?



A Cabrueira é uma dança livre que se propõe a dançar sem aprender passos, trabalhando com o improviso. Temos sim o forró como base, mas o estilo permite mesclar diversos estilos de dança. Assim, pode-se tranquilamente dançar samba, axé e MPB. Maria Rita, Maria Gadú, Vanessa da Mata, Roberta Sá estão sempre presentes na aula, bem como banda EVA, Seu Jorge e Jau. A intenção é sempre buscar uma característica brasileira com movimentos livres de modelos pré-estabelecidos, através das técnicas de improvisação e criação.
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04 – Qual o apoio da mídia local para o grupo na região?






Já fizemos várias apresentações na TV local, acredito que em todos os canais. Em breve, estaremos sorteando mensalidades para a Cabrueira Itabuna na rádio.  Mas além do apoio da mídia, temos grandes parceiros como a PRO RECARGA, O BAGUETTÃO SANDUICHES, GALPÃO MUSIC BAR e contamos com apoio de grandes músicos e bandas locais que estão sempre divulgando nosso trabalho. O nosso principal meio de divulgação, porém, é o facebook.com, onde estamos sempre fazendo promoções e sorteando mensalidades sempre acompanhadas ativamente por nossos mais de 2000 amigos.
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05 – Qual a faixa etária que mais aceita o Cabrueira?




A faixa etária mais prevalente é de 15 a 25 anos. Mas não existe uma idade mais padrão, temos alunos entre 14 e 50 anos. Inclusive temos um projeto já em andamento onde teremos Cabrueira como educação física nos colégios. A idade não tem menor importância, para aprender a dançar cabrueira, basta força de vontade.
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06 – Quais são os projetos do Cabrueira atuais e para o futuro?




Em Itabuna, esse ano haverá uma campanha de arrecadação e doação de alimentos e roupas, promovida pela Cabrueira, será escolhida uma instituição para doar.
Outro planejamento junto com a equipe de Salvador é o  projeto social "Cabrueira Abraçando a Vida”, projeto que dará acesso a dança para quem não tem condições de pagar e promoverá alegria nos asilos da região. Junto a isso, vamos também arrecadar alimentos e roupas para doação.
Nosso maior projeto é o "Cabrueira pelo mundo", onde integrantes do movimento Cabrueira divulgam nossa dança em outros países. Já  fizemos uma turnê internacional em 2010 e 2011 para Europa em mais de 10 países. Também em 2011, estivemos no Canadá no qual participamos do “Brasilian Beat Congress", um congresso que reuniu os melhores grupos de dança de salão do Brasil. Isso fortaleceu ainda mais nossos laços e despertou interesse em outros países. Estamos nos organizando para, em 2012, irmos para Washington  EUA, a convite de um grupo de forrozeiros apaixonados pela Cabrueira.

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07 – Onde podemos ver o Cabrueira atuando?




Nossa principal atuação está nas aulas, mas estamos em todos os lugares: shows das bandas Estakazero e Cangaia de Jegue (os dançarinos são da Cabrueira); show das bandas locais, onde sempre marcamos presença para praticar o que aprendemos nas aulas; e em eventos, como o ultimo da Sonzeira Eventos, onde a Cabrueira fez uma participação especial como convidada. Além disso, temos milhares de vídeos no Youtube e em nosso site  cabrueira.com.br, onde todos podem ficar sabendo de tudo que rola na Cabrueira pelo Brasil e pelo mundo.
Esse ano a Cabrueira deu um grande passo, participando do São João da Bahia em Salvador. Pela primeira vez um movimento de dança participou da programação do São João na capital. O trabalho foi feito um aulões com o objetivo de integrar as pessoas e preparar a galera para dançar muito com as bandas.

08 – algo a acrescentar ao nosso bate papo virtual?
A Cabrueira, além de uma aula de dança, é uma família. Ensinamos as pessoas a dançarem sim, mas principalmente a serem receptivas e a trabalharem bem em grupo. Muita gente brinca que a Cabrueira só dança com quem é da Cabrueira, pois por lá já passaram cerca de 350 alunos e depois de um número desses é difícil encontrar nas festas pessoas que nunca tenham passado por lá. Outra coisa importante ensinada é nunca negar uma dança, portanto, sempre que você vê um integrante da Cabrueira, chame-o para dançar, tenho certeza que você vai ser bem respondido. E não importa o seu estilo de dança, o importante é dançar.
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09 – Agradecimentos.





Gostaríamos de agradecer em primeiro lugar aos alunos do Cabrueira Itabuna, que são nosso suporte, nosso incentivo para continuar, melhorar e crescer; a Edj Braga e Daniel Maia que são os mestres da Cabrueira e estão sempre junto a nosso movimento aqui no sul da Bahia, inclusive na realização de workshops aqui; a Aldo Bastos, que confiou no movimento e nos abriu as portas do Centro de Cultura Adonias Filho; a PRO RECARGA, que sempre nos apoiou e ajudou em nossa divulgação; ao Baguettão Sanduiches e ao Galpão Music bar, que sempre fazem questão de nossa presença; aos músicos e bandas locais, Sururu Baião, Forró Jahmar, Forró 4 estações, Jaffet Ornelas e Leo Jorge por sempre reconhecerem nosso trabalho; finalmente as bandas Estakazero e Cangaia de Jegue, que tem grande parcela de responsabilidade na divulgação do movimento Cabrueira pelo Brasil.

VÍDEOS:

Cabrueira- Bahia Café Hall

CABRUEIRA ITABUNA, VIDEO DA AULA!

CABRUEIRA COM SURURU BAIÃO NO SHOW DE TEATRO MAGICO!

#FORRO NO MUNDO - FORRO COM MUSICOS DE RUA

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ENTREVISTA DJ Rogério Lago


Hoje a entrevista é com o Ilheense Rogério Lago.
De uma familia artística da nossa região onde se destacam o saudoso Jorginho lago e o hoje ator global de sucesso Fábio Lago, Rogério Lago tem mais de 20 anos de carreira musical, o DJ começou como baterista, mas passou a arrenbentar nas DJ ROGÉRIO LAGO 1pistas com seus ritmos eletrônicos.
Para ouvi-lo se ligue na GABRIELA FM todos os sábdos às 22 h.

 
 






AI – Com a quantidade de ritmos dançantes aparecendo a cada dia, qual o panorama da música eletrônica na nossa região?
RL - A nossa região é muito fechada pra musica. As pessoas são muito influenciadas a só curtir as músicas regionais, que eu acho um erro e fico muito triste com isso. Não que a musica regional seja ruim, muito pelo contrario, é de muita qualidade e muito diversificada, afinal, temos vários estilos como: O Arrocha, o pagode, o axé, o forró. Porém existem outras dezenas de estilos musicais que a maioria das pessoas não conhece. A música eletrônica, por exemplo, é um estilo universal, é o estilo de música mais ouvido em todo o mundo, mais até do que o rock, mas infelizmente, na minha cidade e na minha região, não faz sucesso. Isso dificulta muito o trabalho de alguns DJs, já que a maioria dos DJs aderiu a musica regional, que eu também acho um erro. Existem várias bandas, grupos, de arrocha, axé, etc. De alta qualidade e que trabalham de modo profissional buscando seu Mercado, porque os DJs não tentam buscar o seu Mercado também? Seria muito interessante se os DJs da região tentassem conquistar o mercado com a sua música, seria melhor pra todo mundo, mas não é o que acontece, parece que fico nadando contra a correnteza, é muito complicado, mas vou continuar trabalhando e tentando aumentar a cena da música eletrônica na nossa região.
Eu faço um programa semanal de música eletrônica chamado Power Hits (Que vai ao ar todos os sábados às 22:00 h. na Gabriela FM) e toda quinta a noite eu faço a gravação do próprio Power Hits através de um site na internet chamado Twitcam, onde as pessoas podem ver e ouvir o DJ Rogério Mixando ao vivo, também às 22:00 h. Esse é um projeto novo e diferente onde eu tento aumentar o numero de amantes da música eletrônica na nossa região, é difícil, mas não é impossível.

AI – Existe um público e espaços para esta música em nossa região?
RL - Não! Infelizmente o público que curte música eletrônica é muito pequeno e não há na região, pelo menos que eu saiba, um espaço onde os amantes da música eletrônica possa frequentar.
AI – Discute-se muito quanto à formação do DJ, você se sente um músico ou alguém que tem o mesmo feeling de um músico?
RL - Na verdade eu sou músico, sou baterista, já toquei em banda, muitas pessoas nem sabe disso. Mas não acho que o DJ deva ser considerado um músico. Para ser músico, a pessoa, no mínimo, tem que ter um dom, tomar um curso, tomar umas aulas, para poder usar um instrumento ou usar a própria voz como tal. É muito mais complicado do que ser DJ. Hoje em dia, qualquer um pode ser um DJ, basta baixar um programa na net, baixar algumas musicas e botar pra tocar. Agora: Técnica, talento e feeling são poucos que tem.
224437_259195297442661_100000565776543_1033842_931582_nAI – Para ser m DJ é preciso o quê? Como faz para alguém começar nesta carreira?
RL - Para ser um DJ de verdade, o primeiro passo é aprender noções básicas de compasso e tempo de música, a partir daí você vai começar a fazer as mixagens e viradas. O ideal é tomar um curso ou aulas pela internet. O Segundo passo é ter um equipamento profissional, toca-discos ou CDJ. Sou totalmente contra usar esses programas de internet onde o próprio programa faz tudo, é legal pra quem quer ser um DJ como Hobby, mas não pra um DJ Profissional.


AI – Você é de uma família de artistas, fale sobre esta relação e se isto ajudou, artisticamente, na sua carreira de DJ.
RL - Realmente, a arte está no sangue de minha família, isso ajudou e muito. Além de que minha mãe sempre nos incentivou.
AI – Quais os ritmos preferidos nas pistas e qual você tem mais paixão?
166171_178558068839718_100000565776543_562215_334791_nRL - Paixão eu tenho por música em geral, adoro ouvir música de qualidade, Rock, Pop, Anos 80, Anos 90. Gosto do Axé (No Carnaval); Gosto de Forró (No São João), curto MPB. Agora, o que eu mais curto e me identifico, é com a música eletrônica, que por sinal, evoluiu muito. Existem muitas vertentes da música eletrônica. O próprio House está muito dividido em estilos, eu particularmente curto o Tech-House, é uma pegada bem pra cima e bastante envolvente, curto muito também o Club (comercial), que é um estilo onde as musicas são bastante conhecidas e remixadas.
AI – Você é um DJ que gosta de criar hits?
RL - Apesar de ser muito trabalhoso, eu gosto de produzir alguns remixes, só que tenho poucas produções e me critico muito por isso.
AI – Qual a importância da net para a divulgação de sua música?
RL - Total! Hoje a internet facilitou muito a interação do DJ com o mundo, hoje, só não é atualizado quem não quer.
AI - Algo que gostaria de acrescentar ao nosso bate papo virtual?
RL - Acrescentar não, PARABENIZAR! Parabenizar ao AI pela iniciativa e pela ideia. Espero ter sido bastante claro para que os leitores entendam bem o meu ponto de vista em relação a música na nossa região.
AI – Agradecimentos.
RL - Primeiro agradecer a Deus por ter alcançado a marca de 20 Anos de Carreira, fazendo o que gosto e amo e em Segundo, agradecer a minha família, minha mãe por ter me incentivado desde o inicio, aos meus irmãos pelo apoio e a minha esposa, por estar comigo há treze anos (Não é fácil ser mulher de DJ, rs). Agradeço também a vocês do AI pelo convite. 




DJ ROGÉRIO LAGO 3Alguns links para curtir a música do DJ Rogério Lago.
 





http://www.youtube.com/watch?v=zRgxQsZVWE4
Festa de 20 Anos de Carreira
http://www.youtube.com/watch?v=n2Zt_pqhlDE

Revellon 2010/2011 Itacaréhttp://www.youtube.com/watch?v=Au4fG9SmXZs
Pré Revellon 2010 Morro de São Paulo
http://www.youtube.com/watch?v=X2Y6xOAOwSI

Gravação do Primeiro Dvd do Dj Rogério
http://www.youtube.com/watch?v=u-mSijk2tPg

Galpão Itabuna

5ª RODA DE SAMBA NA CASA ABERTA

image5ª RODA DE SAMBA NA CASA ABERTA

SÁBADO, 20 DE AGOSTO DE 2011 - 14HS

No próximo sábado na 5ª Roda de Samba da Casa Aberta ,quem cai na roda é o Grupo CAFÉ COM LEITE e convidados

Já "cairam" na RODA" grupos como o SAMBADILA , SAMBA DE TREITA, CHEGA MAIS, TIO SAMBA, CLÁUDIO VIEIRA e convidados como FERNANDO FALCÃO, CHORINHO BRAZIL, FABRÍCIO VASCONCELOS dentre outros.

As Rodas de Samba acontecem quinzenalmente aos sábados, a partir das 14hs no Espaço Cultural Casa Aberta

Na cantina cultural do espaço é servido um prato típico para contribuir na revitalização do Espaço Cultural .

NESTE SÁBADO : CALDO DE ABÓBORA COM CARNE SECA É O PRATO DO DIA!!!

A Associação Filtro dos Sonhos promove no Espaço cultural Casa Aberta o projeto RODAS DE SAMBA visando identificar músicos e grupos de Samba do Município de Ilhéus, para participarem do DIA DO SAMBA,que acontecerá em Ilhéus em dezembro deste ano.

O projeto visa promover também o intercâmbio entre os grupos, além da interação do público com o Samba.

A Associação Filtro dos Sonhos promove as RODAS DE SAMBA por compreender a relevância histórica desse gênero musical e por ser uma das mais importantes manifestações culturais populares brasileiras.

As RODAS DE SAMBA tem o apoio do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, CEDOC (CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DA UESC) E DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE ILHÉUS.

O Espaço Cultural Casa Aberta é um projeto cultural da Associação Filtro dos Sonhos.

Está localizado à Rua Dr. Muniz Sodré nº 40 - Outeiro - Alto de São Sebastião - Ilhéus/Bahia

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Telefones contato: Cristiane Passos-73-8803-5449
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