BRUXINHA SEVILHANA




A MINHA PROSA ACADÊMICA



E vocês me aquebrantam com esse sorriso fácil;

Esses olhares de pais protetores, como se dissessem: - Não é por aí minha menininha, é por ali. E por ali eu vou;

É engraçado ouvir o dengo de suas vozes e para quem é uma menininha, isso é apenas um encanto;

E nesse processo de se buscar desesperadamente o conhecimento, pergunto-me:

Será que eu terei o apoio de uma mãe? – Eu acredito que sim, queridos Mestres.

O seu ser feminino se compadecerá com as minhas convulsões emocionais e juntas nós vamos compartilhar;

Mas aí, os olhares invejosos e as línguas maldosas, deturpam tudo e estragam tudo!

E assim, são desmanchadas belas amizades e parcerias acadêmicas que poderiam ser para uma vida inteira.

Ôh povo danado! 
 
É essa a maldade que eu não tenho e é por isso, que eu
causo o maior estrago!

Eu sei que pelo meu discurso, eu não lhes convenço: é enfadonho, é exagerado, é louco e revolucionário;

Não combina com vocês;

Mas combina com o meu ser.
E eu já sei o que fazer... 

E quando eu trovejar a minha voz, eu vou cantar o Canto das Sereias e assim, vou encantar vocês.

Vocês topam fazer esse trato?

Vamos confabular os nossos saberes;

Vamos crescer... 

Vamos chorar juntos quando a crise de capacidade intelectual parar tudo!

Depois das sofrenças de tanto pensar;

Vamos comemorar e compartilhar com o mundo.

Deixa eu fazer e acontecer conduzida por vocês.
Vocês topam fazer esse trato?

Dedico a minha prosa acadêmica aos meus amigos do saber, a todos aqueles que fizeram parte do meu escalonamento, aos que neste exato momento são os presentes e aos que ainda futuramente ajudar-me-ão a escalonar.

                             By Bruxinha Sevilhana.*

Tarcila Neres dos Santos é amante das mais belas formas de expressões artísticas e tudo aquilo que toca o seu coração e lhe induz a reflexão.
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RESENHA SOBRE O ESPETÁCULO DE DANÇA DE CORPO E ALMA: MARCELA CARVALHO.

O meu propósito nesse momento é mostrar-lhes a minha visão pessoal do que fora o espetáculo DE CORPO E ALMA, idealizado e produzido por Marcela Braitt Carvalho e equipe, ocorrido nos dias 17/12 e 18/12/2011 no Centro de Cultura Adonias Filho em Itabuna-BA.
 Vamos ao espetáculo?
Convém ressaltar, o fino gosto com que fora feito a abertura do festival com a introdução poética de:
 A Dança e Alma  
“A dança? Não é movimento
Súbito gesto musical
É concentração, num momento,
Da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos,
Nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
Seiva, força, perene estar
Um estar entre céu e chão
Novo domínio conquistado,
Onde busque nossa paixão
Libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever
Suas mais divinas parábolas
Sem fugir a forma do ser
Por sobre o mistério das fábulas.”
                                   Carlos Drummond de Andrade.

     Interessante é observar as peculiaridades dos últimos festivais que eu
tenho presenciado. Cada festival apresenta o que há de melhor da personalidade de sua idealizadora e, o festival promovido por Marcela Carvalho não poderia ser diferente. Com isso, eu percebi de imediato a sua irreverência. Tudo é questão de estilo, sobretudo quando o clássico veio a ceder o seu posto de preferência pelo estilo mais moderno e contemporâneo, não que o clássico tenha sido negligenciado, pelo contrário, mas a predominância dos outros estilos foi o que marcaram mais presença em palco.
    Eu acredito que o propósito de Marcela Carvalho fora nos apresentar os diversos sentimentos inerentes ao ser humano e que nos caracterizam como tais. E muitos foram os adjetivos apresentados na poesia da dança. Não poderei citar todos, mas faço questão de comentar sobre os que mais me impressionaram.
Durante a abertura adentraram no espaço, e estavam elas bem pertinho do público um grupo de bailarinas que pareciam “marinheiras” naqueles trajes, mostrando seu bailado com a alegria de quem estão simplesmente nos dando: Boas Vindas. E como eu sorri para essas meninas.
A seguir, eis que os meus olhos se impressionaram demasiadamente com a encenação dançante de: O Corpo e a Alma, um dueto que representou brilhantemente que é ledo engano, pensar que ao nos expressarmos através da dança, apenas nosso físico se movimenta; a nossa alma dança com igual intensidade, mas a depender de quem se apresenta e de como se expressa, a alma transcende ao físico e o que é apresentado se torna algo inexplicável, simplesmente sentido com as nossas emoções e cadê as palavras? Elas somem diante de tamanha perplexidade.
Foi com essa impressão de perplexidade que eu fiquei ao ver pela primeira vez em palco, o menino Pedrinho, muito se fala desse bailarino que o Teatro Bolshói já o enxergou e que ao tudo indica, ele irá brilhar por outras paragens, em minha opinião, ele já está brilhando e muito. Impressionei-me com todo aquele classicismo daquele bailarino esguio, com seus saltos e giros perfeitos e suas pontas dos pés... Ah! Suas pontas dos pés fora algo que eu nunca vi nada igual, talvez tenha sido por isso que eu tenha fixado o meu olhar sobre aquelas pontas dos pés que, sinceramente, eu não tenho palavras para descrevê-las de tão intrigantes que são as pontas dos pés daquele bailarino.
E para o meu delírio, eis que se apresentam as miruxitas como bailarinas espanholas, é lindíssimo a fusão do ballet ao som das castanholas e de tudo que nos remete a Espanha: - Olé! Meu sangue sevilhano ferveu com essa apresentação.
Logo após, em forma de paixão, apresentou-se em duo contemporâneo o casal de bailarinos que se ora se abraçavam, ora se largavam. A paixão tem dessas convulsões emocionais, nada mais justo que a dança a represente dessa maneira: Fogo ardente de sentimentos encontrados e desencontrados.
Com a temática raízes fora nos apresentado em palco o resgate da Africanidade, não só nas expressões daqueles corpos, mas também na sonoridade e tudo refletia a baianidade nagô, característico de nossas reminiscências, que por alguns são renegadas e por tantos outros, estampada de maneira orgulhosa. Em seguida, presenciamos o solo do ballet clássico com a temática fantasia e assim eu me senti imersa em minha fantasia “infantil” por vezes frustrada, por não ter tido as minhas sapatilhas.
     Fora de maneira glamorosa que as miruxitas adentraram no palco, nos apresentando o melhor do sapateado, dançando um clássico: a música New York de Frank Sinatra, na voz de uma cantora que eu não sei o nome, mas que tem em sua voz, o que há de melhor do soul. Fica aqui o meu registro.
    E o que pensar sobre a apresentação do duo contemporâneo adulto com a temática experiência apresentado por Marcela Carvalho em parceria com outro bailarino? A meu ver fora uma apresentação “shakespeariana” e quando eles se abraçaram no final, eu pensei: Seriam Romeu e Julieta se despedindo tristemente? Ou seria a sublimidade orgástica após o abraço sentido e o falecimento de seus corpos no palco? E tudo isso fora apenas uma representação dançante de suas artes e uma interpretação pessoal do meu olhar apaixonado pela dança.
    E um dos momentos de muita alegria foi quando um grupo de menininhas, todas elas em trajes coloridos, de cores bem vibrantes, presentearam a mim e aos expectadores toda a festividade contagiante da dança indiana. E suas mãozinhas, braços, gestos e bailados tinha muito significado com os mudras indianos ensaiados e apresentados.
    Entretanto, o meu grande momento de reflexão se deu com a participação de um grupo convidado, que com a temática bem sugestiva sonho de criança que nos apresentou o street dance.
É impressionante o que é a riqueza de uma arte.
Aqueles jovens já começaram a sua apresentação remetendo-me as lembranças da chacina da Candelária e quem não se lembra desse fato altamente noticiado pelo Brasil e mundo afora? Ou seria uma representação artística do massacre do Realengo?  Interpretações variadas da minha mente aguçada. Eu me lembro da repercussão jornalística, na qual outras crianças com suas vidas completamente diferentes da minha foram exterminadas por algozes ensandecidos. Pobres crianças que tiveram seus sonhos interrompidos. E quantos são os sonhos das crianças que são roubados por aí? E quem são os culpados? A nossa fina sociedade do simulacro.
O meu propósito em discorrer sobre o festival de dança De Corpo e Alma deveu-se, também, ao fato de poder apresentar aos meus leitores o trabalho de inclusão social e cultural desenvolvido por Marcela Carvalho. Sendo assim, no arregaço de suas ancas, ela abraça essas crianças e jovens, mostrando-lhes novos horizontes ao lhes proporcionarem chances de metamorfosearem suas almas e cabeças e, de lutarem para transformarem as suas condições de vida e sobreviver. Por isso, o seu nome e sua personalidade tornaram-se para mim digna de nota. Pergunto-lhes: - Que perspectivas teriam esses jovens abandonados pelo Estado e com seus direitos esmagados?
     Provavelmente seriam os marginalizados!
Seriam os menores em situação de estado de risco provocando um medo medonho na sociedade.
Com este trabalho lindíssimo, busca-se através da arte oferecer a esses jovens novas oportunidades. Com isso a professora e coreógrafa Marcela Carvalho converteu-se em mãe zelosa ao adotar e apresentar o mundo artístico a Marias e Josés ninguém, transformando-os em alguém. Meninos e meninas, adolescentes transformados em atores sociais reconhecidos e identificados como tais. Somado a esses aspectos, percebemos a importância de projetos como esses em comunidades necessitadas desse apoio.
Uma vez que as ações estatais teimam em negligenciar o suprimento dos estados de carências socioeconômicas que impedem o desenvolvimento dessas comunidades, faz e muito a diferença, algumas ações individualizadas de algumas pessoas que eu as chamo de: Desbravadores e facilitadores sociais ao atuarem com suas habilidades profissionais, intelectuais e artísticas no intuito na promoção e inserção de outros indivíduos.
Eu sinto um enorme pesar, se alguns de nossos representantes não se importam com a legislação contida no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Constituição e os Direitos Humanos e, se suas ações não correspondem com as suas promessas. Com o tamanho desvio de verbas públicas - estamos em situação de calamidade pública – Ôh lástima e que vergonha para a minha dignidade humana!
Concluindo o meu pensamento, permitindo-me sair do estado de absurdez para o estado lúdico e feliz que essa arte me proporciona, eu acredito que para ser uma bailarina (o) transcendental em sua arte e poesia corporal tem que realmente dançar: DE CORPO E ALMA.
Clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap!
    
                                        
By: Bruxinha Sevilhana.
   

Tarcila Neres dos Santos é amante das mais belas formas  de expressões artísticas e, de tudo que toca o meu coração e me induz a reflexão.
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DE PERNAS PARA O AR*




Houve um tempo em que as divisões sociais do trabalho entre o homem e a mulher eram de acordo com o contexto vivido nas diversas sociedades através dos tempos. Atualmente, o que se vê nessas relações diante das transformações ocorridas é o encaixe aos moldes e padrões vigentes evidenciando, inclusive, as inversões de papeis. Para isso fora despendido muito esforço e luta, o êxito desse processo, conferiram as mulheres mais independência econômica, elas se tornaram mais competitivas, são mais politizadas, e assim como todos aqueles que fazem parte da população economicamente ativa sofrem com a ditadura do tempo.
Enquanto isso o vislumbre ao acesso ao mercado de trabalho, torna-se mais irresistível, não apenas por ser uma ferramenta de afirmação social, mas por nos dignificar como ser humano.
Fala-se da atuação das mulheres workaholics no mercado de trabalho e de que maneira as workaholics administram seu tempo entre o trabalho, a família e ela própria; matérias comuns em diversas revistas que abordam o universo feminino. Sugiro que o leitor masculino dê atenção a essas revistas - que aparentemente aos seus olhos são fúteis e desinteressantes – que os nossos leitores tenham a curiosidade de nos conhecer melhor, saber o que pensamos e quais são as nossas expectativas e necessidades. #ficaadica#
Ao assistir o filme De pernas para o ar e dar ótimas gargalhadas com a irreverência da atuação da atriz Ingrid Guimarães e demais atores do elenco e de como é mostrado para o telespectador, alguns dos problemas que afligem as mulheres, eis algumas observações:
Uma mulher workaholic viciada em trabalho é uma malabarista.
As exigências da desordem capitalista e a necessidade de mostrar seu valor social e intelectual nos fizeram e fazem pagar um alto preço: Stress, desequilíbrio emocional, anorgasmia, doenças físicas, tilte mental e etc. A desestrutura familiar começa quando todas as exigências trabalhistas e opressoras nos tornam alienadas com relação aos nossos filhos, tornando as nossas crianças em pobres filhos da (im)paciência. E o que serão desses nossos filhos da (im)paciência, cada vez mais inteligentes, informáticos e argutos se não tiverem a nossa devida atenção?
Pais ausentes são iguais a filhos pacientes
e, consequentemente, poderá se traduzir em problemas futuros: Não adianta lhes oferecer a melhor educação institucional, dar-lhes de presentes os melhores brinquedos, quando o que a criança necessita é do preenchimento de outras necessidades. Há um agravante nisso tudo, os pais tendem a ceder aos caprichos infantis, concedendo-lhes o acesso aos brinquedos que sem sempre são construtivos ou estimuladores para o fomento do raciocínio lógico dessas crianças e o desenvolvimento de suas habilidades. Entretanto, devido a nossa impaciência queremos é nos livrar da birra e do choro que nos deixam ainda mais descoordenadas.
Não é a toa que precisamos observar as nossas crianças, dialogar, darmos bons exemplos que serão de importância decisiva para a formação de suas personalidades, para a formação desses futuros agentes sociais, cônscios do ser cidadãos.
Questão para ser pensada.
Daí vem outra problemática. E quando a nossa vida sexual é relegada ao último dos nossos interesses?
Todos têm o direito a uma vida sexual saudável, mas quando a mulher nega isso para ela própria,é sinal de que algo está errado com ela mesma. Provavelmente, o esfacelamento do casamento é inevitável, chega-se aquele estágio que a relação fica congelada, cria-se um abismo entre o casal que nem sempre uma boa terapia resolve, sendo que esse acesso é quase que exclusivo aos casais contemplados economicamente.
Confirmo-lhes, meus leitores, que estes problemas não somente estão presentes nos lares ou alcovas da classe média, outras classes sociais são igualmente atingidas. No entanto a intensidade do como é sentido o problema, assim como a resolução deste problema dependerá da forma como ela se vê, suas ações e atitudes dependerão do seu amadurecimento, assim como, dependerão de suas condições de existências: É assim que cada mulher carrega e supera diariamente as suas “sofrenças.”
Em minha opinião, o conhecimento da condição feminina é um grande passo para ela protagonizar e gerenciar a sua vida pessoal, familiar e profissional de acordo com as suas possibilidades. Reitero que há muito que se fazer sendo que, as lutas empreendidas para atenuar as diferenças de gênero, mudar a situação indesejável em que se encontrava há anos atrás fora apenas os começos. No contexto atual, cada vez mais, entra em pauta outras necessidades, outras lutas, outros direitos a serem questionados para que a mulher possa se proteger das violências sofridas e atuar como qualquer outro agente social: Digna de direitos e responsabilidades civis e sociais.
O que eu observo é o seguinte, o imperativismo da velha desordem econômica nos compele a dançar conforme a música, e o sucesso do nosso malabarismo só ocorrerá se nos equilibrarmos classicamente na corda bamba das exigências sociais, profissionais e familiares. E o que estiver de pernas para o ar vai se encaixar em seu devido lugar.


* O título original do filme é De pernas pro ar, entretanto, por questão de estilo estético, eu inseri o vocábulo "para" só para torná-lo conveniente e morfologicamente mais interessante.


By: Bruxinha Sevilhana.

Tarcila Neres dos Santos é amante das mais belas formas de expressões artísticas e, de tudo que toca o meu coração e me induz a reflexão.

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CONTRIBUIÇÃO ACADÊMICA

Através de uma mensagem de um celular, eu recebi um convite inusitado e inesperado.
Camilla  Venâncio Alves enviou-me uma mensagem convidando a minha personalidade caríssima para uma reunião na casa de nossa outra colega, Ana Carolina de Azevedo. Deixo bem claro, que o convite não era aberto a todos, apenas, a um seleto grupo na qual eu faço parte. YES!!!!!
Mas de repente, não mais que de repente, o meu olhar indagador se fixou em uma palavra: “venire”. Meus caros são árduos e até entediante esse trabalho dos estudantes do curso de Direito em pesquisar, mas vejo nessa busca, uma resposta a função social do vocabulário jurídico, enriquecer a nossa massa encefálica e otras cositas más.
Eu entendi, exatamente, o texto e o contexto, mas a minha mente estava cheia de elocubrações e interrogações. Parei tudo, tudo o que eu estava fazendo e fui pesquisar, eis que o dito vocábulo significa: É um verbo infinitivo latino, traduzindo em miúdos, verbo vir em português. E se houve equívoco, please, corrija-me.
Parafraseando Rolando Lero da Escolinha do Professor Raimundo: “Captei a Vossa mensagem” Camilla  Venâncio Alves.
Esse meu dizer é só para agradecer a sua mensagem destinada a mim e aos demais, eu sei dos seus propósitos e também para reconhecer, a maneira inteligente como você me cativou e me incentivou a essa reflexão.
A partir do momento que eu não tiver adjetivos para reconhecer o outro, seus atos, feitos e acontecimentos, eu acredito que dessa vez não terei valor algum nessa vida;
Nem para você;
Nem para a sociedade;
Nem para o mundo;
Nem para essa triste humanidade.
#ficaadicagalera#


By Bruxinha Sevilhana.

Tarcila Neres dos Santos é amante das mais belas formas de expressões artísticas e, de tudo que toca o meu coração e me induz a reflexão.
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REFLEXÃO: O AMOR QUE ME SEDUZ E ME INDUZ.
Antes de eu ser uma estudante do curso de Direito, eu já era uma artista. Consagrada pela vida; Quando criança fui obrigada a criar o meu próprio subterfúgio, só para poder suportar, a condição do meu existir. Até que me dei bem nessa empreitada.
Mas a minha alma irrequieta queria mais... Eu sei lá como, eu comecei a dançar e a querer me mostrar, e assim fui: A diferentona da turma.
Infelizmente, as minhas circunstâncias de vida não me permitiram deleitar-me no universo da dança desde criança e comecei tarde, muito tarde. Mas quando eu me achei, a paixão foi descaradamente deflagrada com a DANÇA DO VENTRE e eu me transformava! Entretanto como ainda era insuficiente para mim, que aprecio tanto outros estilos de dança e o respeito com os seus devidos merecimentos, experimentei um pouco de um estilo ali e um pouco de um estilo acolá.
Foi sem querer que eu descobri a DANÇA TRIBAL/ TRIBAL FUSION BELLYDANCE, nem eu sabia que podia tal e foi uma amiga* que me enxergou como tal!!! Maravilhosa descoberta.
Amo dançar, amo a dança, amo os artistas não só por causa de suas técnicas, mas por causa do seu profissionalismo. Ah! Como eu quero dançar, dançar não para me profissionalizar, mas para me divertir, para brincar, para sorrir, para libertar-me e, mesmo assim, eu tenho de estudar.
Caminhando vou por essa minha vida de incertezas, vou caminhando. E sofrendo toda a sorte de preconceitos porque acham que eu devo ser isso aí: A artista, a garotinha debochada e hiperboliana com sua hiperatividade instantânea e que dança. Todavia, eu quero brilhar, não somente nos palcos, mas em outros espetáculos!
Recentemente, descobri-me poetisa, deram-me um espaço no blog dos artistas de Itabuna e aí: Eu me senti ainda mais artista.
Resenho e publico resenhas pessoais daquilo que me conquista, elas são tão minhas, tão sentidas e tão comovidas que são apenas poesias. Ah! E agora, eu amo também resenhar.
E quanta poesia tem o meu dizer e como eu amo os artistas, porque também eu sou uma artista. “Sou igual a eles, sou igual a você” em nossas diferenças personalíssimas.
É assim que eu quero ser;
Eu danço e danço só para me divertir.
Abro aspas, fecho aspas e reverencio os nossos nomes.

*Dedico o meu pensar, a minha amiga Lillian Silveira que em minhas crises existenciais com a dança, disse-me de um jeito diferente: Levanta-te e eu me levantei. Obrigada amiga querida.

                                                          By: Bruxinha Sevilhana.

Tarcila Neres dos Santos é amante de todas as formas de expressões artísticas e, de tudo o que toca o meu coração e me induz a reflexão.


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DESABAFO DE UMA LÍNGUA FERINA E ATREVIDA
 

O QUE FAZ DE VOCÊ MULHER SER UMA VADIA?

Ser livre para fazer o que bem quiser com o seu corpo, não confunda isso com PROMISCUIDADE. No dicionário Aurélio ou no Wikpédia, você encontrará a definição de ambos: LIBERDADE X PROMISCUIDADE são conceitos completamente diferentes.
E nesse contexto cabe uma paráfrase interessante: “todo mundo sabe a dor e a delícia de ser o que é.” Não seja dissimulada, se assuma do jeito que você é e, mesmo contra toda a sorte de preconceitos, enfrente-os porque assim você demonstrará a sua força de MULHER VADIA.
De se vestir da maneira como bem entender. Como ousam apontar o dedo para você e dizer: “é piriguete ou vadia... de maneira tão pejorativa? Se não são as roupas que vestes que a definem como tal?????
A mulher tem o direito de sentir-se sexy, desejada, amada, de lutar contra as violências sofridas. Ela tem o direito de orgulhar-se do que é: UMA MULHER VADIA. A mulher tem o direito de ter voz, de lutar pelos seus direitos cotidianamente, de ser transparente e altamente declarada: isso é ser uma MULHER VADIA.
Agora caríssimos, a abordagem desse meu seguinte pensamento, creio eu que é o mais polêmico, mas precisa ser dito (alfinetando as mentes machistas e conservadoras, bUh! Hahaha).
A mulher tem o direito de transar casualmente quando quiser e com QUEM quiser, qual é? Sem essa de RESSACA MORAL. O corpo não é dela? Então que ela faça o que bem entender com ele. E porque não podemos agir como eles? Por que nos julgam como uma mulher fácil.
REVELAÇÃO: “Se os homens não gostassem de mulheres fáceis, elas não existiriam. Falam mal, mas eles adoram curtir com elas.”
Por sofrermos rotulações pejorativas, somos obrigadas a reprimir o nosso ID quando nos é conveniente, uma vez que o nosso SUPEREGO está ali para nos frear ou ditar as regras moralmente aceitas.
Gente, eu não estou aqui para defender a bandeira de que a MULHER para ser livre tem que DAR no primeiro encontro, mas a minha visão natural das coisas, permite-me esclarecer que você MULHER tem o direito de agir de acordo com a sua consciência. E se você MULHER não se encaixa nessa descrição, você não é uma MULHER VADIA, e honestamente eu lhe digo, eu nem sei do que posso chamar-te.
Eu espero que essa minha boca voluptuosa, tenha se feito entender e nesse brincar de provocar com as palavras, despeço-me com o meu recado dado.
                                             

                                                 By: Bruxinha Sevilhana.






Tarcila Neres dos Santos é amante das mais belas formas de expressões artísticas e, de tudo o que toca o meu coração e me induz a reflexão.
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EDUCAÇÃO: XIV SEMANA JURÍDICA DA UESC SOB A PERSPECTIVA DO MEU OLHAR.

O meu alvoroço diante da tela do meu netbook está em discorrer sobre o evento de grande monta ocorrido na UESC-BA, nos dias 21, 22 e 23/11/2011, em Ilhéus-BA intitulado XIV SEMANA JURÍDICA: II CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS JURÍDICOS, SOCIEDADE E DIREITO e passar para o meu caro leitor, a minha visão do que foi esse evento e sua importância para o âmbito regional.
A propósito, cabe ressaltar, que este meu singelo texto estará marcado pela simplicidade da minha escrita. Com isso, eu deixo bem claro que não estou aqui para parecer uma garota Cult e intelectualizada, muito menos entendedora daquilo que escreve. Abaixo as normas da ABNT, nada de rechear o meu texto com o vocabulário técnico jurídico (não quero parecer boçal), deixa essa chiqueza e o meu rebuscamento para os trabalhos científicos. Eu espero sinceramente que até os meus erros ortográficos, de concordância ou sei lá o quê sejam perdoados.
Enfim, o primeiro dia da palestra contou com as participações dos mestres: Profª MSc. Maria Laura de Olivera Gomes , Profº MSc. Guilhardes Júnior, Profº MSc. Laurício Pedrosa, Profº MSc. Wagner Rodrigues, Profº MSc. Valdir Júnior e Profº MSc. Eduardo Viana essas figuras foram as autoridades presentes no dia da abertura (manhã e noite). Cabe salientar, a participação da Profª MSc. Lílian Brito como uma das coordenadoras científicas desse Congresso, em momento oportuno, estava presente a professora Lílian Brito na banca para proferir o seu discurso aos presentes.
Todavia a palestra Magna de abertura estreou com a participação do Profº. CARLOS VALDER DO NASCIMENTO, trazendo a baila o seguinte tema: ASPECTOS POLÊMICOS E ATUAIS DA REFORMA TRIBUTÁRIA. Será que alguém tem dúvida da importância desse tema? Em se tratando de evidenciar as questões pertinentes ao recolhimento de impostos pelo “Senhor Estado”, e sua brutal lógica desigual de recolhimento dos mesmos, Yes! Somado a isso, tem a questão da safadeza política que vem desde priscas eras como a marca registrada do Brasil, a aprofundar ainda mais o abismo socioeconômico que deixa cada vez mais mísero o trabalhador. É lógico que o tema é sim, sumamente relevante.
Fora nos proporcionado durante todo o evento, para o nosso deleite estudantil, palestras com homens e mulheres versados de um saber absurdo, que não somente os seus títulos honrosos lhe deram – podem ter a certeza meus caríssimos – que foram dedicados tempo para aprofundar seus conhecimentos em áreas de saber relegadas por muitos: sociologia, filosofia, história, psicologia, antropologia... As ditas ciências humanas. Afirmo que a relevância desses conhecimentos conferiu-lhes uma visão de mundo mais humana e socialmente justa em seus discursos hipnóticos, altamente fundamentados no PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, nas questões relacionadas ao MEIO AMBIENTE, e principalmente, em defesas incisivas da TUTELA DE BENS JURÍDICOS importantíssimos para a sociedade. Observou-se nas explanações apresentadas, a interdisciplinaridade das diversas disciplinas do curso de Direito, todas elas constitucionalizadas.
Aproveitando o meu ensejo, passeiem seus olhos pela Constituição, recomendo-lhes que a leiam não só por curiosidade e, se vocês se apaixonarem por este texto, convido-lhes a abraçarem o Direito!! Para maiores informações sobre o que foi esse Congresso aglutinador, assim como, obter informações sobre o PROGRAMA EXTENSIONISTA EM DIREITOS HUMANOS E FUNDAMENTAIS DO CURSO DE DIREITO DA UESC acessem o blog: http://xivsemanajuridica-uesc.blogspot.com/  .
Entretanto, o momento mais solene foi a homenagem dedicada ao ex-professor e coordenador do curso de Direito, in memoriam, ( “ex” devido a finitude de sua  matéria corporal), o professor Djalma Eutímio de Carvalho. Foi com muito pesar que algumas palavras foram ditas aos seus familiares e presentes como forma de reconhecimento do que ele foi como professor e do que sua personalidade ainda é para a instituição. É natural que a dor da saudade se converta em lágrimas e palavras sinceras.
- Foi um desprazer não te conhecer, professor Djalma Eutímio.
Fora homenageada, no último dia da palestra, a Profª MSc. e juíza aposentada, na seara do Direito Penal, Sônia Carvalho de Almeida Maron  pelo seu labor, seu saber e sua paixão pelo ensino.
Cabe ressaltar, o registro de um empreendimento magistral conduzido pelos mestres Wagner Rodrigues e Guilhardes Júnior como orientadores de alguns alunos na elaboração de projetos de pesquisa. Foi com brilhantismo que alguns estudantes da UESC e estudantes de outras instituições (UNIME) explanaram os seus trabalhos acadêmicos e compartilharam do seu saber, mostraram-me que são conscientes de seu papel como cidadãos. Esses serão os nossos futuros doutores (as). Desse modo, meus senhores, atuem e compactuem de acordo com a sua moral, respeitando a ética, valores e princípios caríssimos para as relações entre os homens, caríssimos para a evolução da humanidade.
Infelizmente não há a possibilidade de citar todos os nomes daqueles que se esforçaram para fazer seus trabalhos acadêmicos e que compartilharam dos seus conhecimentos, não que vocês não sejam merecedores e dignos de nota, mas eu não posso me rebelar e fica aqui o meu sentimento indignado.
Mas a mensagem deles foi a seguinte: não serão os bancos das Universidades que lhes tornarão grandes doutores (as). Sabe por que foi dito isso? Porque se reconhece uma certa frieza na dogmática jurídica, então para que não sejamos tão frios e insensíveis: – olhem para fora, mergulhem na realidade social e sintam em seus corações as verdadeiras dores do mundo. Eu ainda digo mais, precisamos de doutores (as) mais humanos (as), mais engajados em ações afirmativas, doutores (as) inquietos (as) e com uma vontade DESMENSURADA DE INCOMODAR, ou seja, precisamos de doutores (as) que sejam marxistas sociais e TRANSFORMADORES PROPOSITADAMENTE.
Peço as minhas sinceras desculpas se alguns nomes foram esquecidos, “passamento mental”, ou se algumas informações tiveram de ser omitidas, este não era o meu real intento. É porque se eu fosse discorrer sobre tudo o que a minha diminuta sapiência conseguiu absorver, o meu texto se tornará demasiadamente extenso e entediante para os impacientes. Ah! Que pena esse meu comedimento no palavrório.
Por fim, concluo que o real sentido da minha efêmera existência nesse mundo será trabalhar para servir, e isso não é coisa de somenos. Este será o meu legado para humanidade, esta será a minha glória! Que a potência da minha voz seja reverberada. Que ela ecoe para a posteridade, que seja ouvida, sentida e jamais esquecida! Enquanto isso, a infinitude do meu ser se regojiza com esta possibilidade e este meu propósito “infantil”.
Que riam da minha mediocridade tola... Mas se quiserem compartilhem a minha ideia.

                                           By Bruxinha Sevilhana.
Tarcila Neres dos Santos é amante das mais belas formas de expressões artísticas e, de tudo o que toca o meu coração e me induz a reflexão.

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RESENHA DO ESPETÁCULO DE DANÇA NEO DANCE
 
Quando ouvimos ou lemos a palavra NEO antes de algum vocábulo, nos remete em nossas mentes o que há de novo, moderno e atualizado. De modo geral foi com essa proposta para o público, que o estúdio de Dança de Salão Jamille Marques se apresentou em 12 e 13/11/ 2011 o espetáculo Neo Dance dirigido por Dhones das Neves.
Para o meu assombro a abertura do festival se deu com o neo tango: tango dançado a três, sob a condução de Marcelinho estavam no palco mais duas alunas, em estado de “choque” meus olhos pasmados estavam a acompanhar as trocas de pernas, os ganchos rápidos, os giros, os carões de suas expressões faciais e até flagrei alguns sorrisos furtivos, creio eu que eram de felicidade.
Mas não ficou só nisso, os variegados estilos que compõem a dança de salão foram todos devidamente apresentados, além de serem apresentados outros estilos de dança que são oferecidos pelo estúdio como a dança do ventre, o tribal fusion bellydance e o Cher dance. Em realidade, a visualização do cenário em si nos fazia lembrar o disco dance dos anos 80, gênero bastante popular que marcara uma geração.
Ah!!! E o que dizer dos figurinos hein? Uma extravagância de cores fluorescente, lantejoulas, brilho muito brilho, uma “chuva de purpurina” para os olhos surpresos do público com tudo aquilo que estávamos vendo. E teve mais... Mudando de x para y, a apresentação que me chamara atenção foi a da Nega Maluca. Costumamos creditar á velhice e ao processo de decrepitude do corpo e de nossas forças físicas as dores e os queixumes, lamúrias que por vezes só cessam com a passagem definitiva... Mas aí me veio a Nega Maluca toda espevitada que só, só para me mostrar o contrário: força, vitalidade, vontade de viver, com muito rebolado na ponta do pé, molejo no corpo e simpatia para “dar e vender”... Afs! Fui à loucura com aquilo, realmente fora um de tantos dos delírios ao público.
Vou adentrar em outra observação pessoal. O que está em voga nos espetáculos de dança são as fusões de estilos, gêneros musicais, sons, ritmos e o estúdio de Jamille Marques não poderiam ficar indiferentes a “nova onda”. Daí surgiu o Neo Dance com mais essa, além do clássico da dança de salão foram apresentados algumas fusões de gêneros com o funk e não é que essa miscelânea não ficou boa por demais!!! É sabido que o fank é um gênero musical altamente discriminado - por uma série de questões que nesse momento, não vale a pena serem colocadas aqui – reiterando... As fusões apresentadas ficaram bárbaras, os meus ouvidos atentos logo perceberam que não havia nenhuma música depreciativa, pelo contrário, havia apresentações que pareciam uma verdadeira brincadeira com o público.
Em análise última para o encerramento do festival, eis que se apresentam os grandes parceiros: Jamille Marques e Marcelinho. Casal unido não só pelo amor que nos une a alguém quando chega o momento de sossego em nossas vidas, mas acima de tudo, eles são unidos pelo amor por aquilo que fazem... DANÇAR! E no palco a apresentação final ao som do funk do pica-pau tudo parecia uma brincadeira de duas crianças, que só queriam apenas se divertir... E não é que eles se divertiram mesmo.
                                                                            By Bruxinha Sevilhana.
Tarcila Neres dos Santos é amante das mais belas formas de expressões artísticas e, de tudo o que toca o meu coração e me induz a reflexão.
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MARIA CHIQUITA DOS LAÇOS DE FITA: DO NORDESTE AO BALLET.
Primeiro, deixo bem claro que estou aqui para tecer comentários das minhas impressões pessoais do espetáculo de dança promovido pelo Ballet Paula Mendes em Itabuna- BA, na data de 18/11/2011. Não é minha pretensão fazer análises críticas sobre o domínio ou não das técnicas de dança, nas quais eu não conheço e nem tenho propriedade para tratar do assunto.
Com um tema convidativo, MARIA CHIQUITA DOS LAÇOS DE FITA: DO NORDESTE AO BALLET, a professora de dança Paula Mendes proporcionou aos telespectadores presentes algo digno de nota, eu diria até que o espetáculo em si para a minha surpresa fora realmente TRANSGRESSOR.
Deixe-me explicar. O que se costuma assistir em festivais de dança, especificamente, os de Ballet Clássico é justamente o clássico, entretanto, Paula Mendes a frente de seu estúdio de dança me veio com umas fusões que foram realmente um DESPROPÓSITO lindo de se ver.
O que meus olhos viram e o que meus ouvidos escutaram foram às batidas do maracatu, o velho xote nordestino, o forró,o frevo, o baião, batidas em latas que remetiam as lembranças da velha mãe África e, o que há de melhor da cultura regional e nordestina fundida ao Ballet. Isso é possível? Perfeitamente possível e aceitável nos tempos atuais em que, quem trabalha com toda e qualquer forma de expressão artística tem algo na sua irrequieta alma de artista que o torna único - sua criatividade - essa sim é sua aliada e a grande ferramenta propulsora de seu sucesso, entre outras cositas más.
Mas eu não poderia me esquecer que também foi apresentada a literatura de cordel, desse modo, o espetáculo simplesmente se converteu no resgate autêntico da cultura nordestina aliada à dança clássica do ballet. Vale lembrar que a minha noite simplesmente fechou com chave de ouro, meus olhos miúdos e contemplativos marejaram de lágrimas diversas vezes, as contive nem sei por que... Que despropósito o meu.
Contava-se a história de Maria Chiquita, menina sonhadora, de sorriso largo no rosto e de uma esperança bela nos olhos, a buscar a realização de seu grande sonho: o Ballet. Para isso, vai ela, Maria Chiquita a percorrer todo o nordeste, esperançosa que só em sua busca determinada, andou por ali, por acolá, ouviu dali, ouviu da colá... Aprendeu um tiquinho de xote, de baião, de forró, mas algo lhe faltava. E quando se falta algo em nossas vidas... Sei lá parece que perde o sentido, dá vontade até de se despedir desse mundo de tanta dor.
Mas Maria Chiquita que apenas é uma menina sonhadora, não desistiu e persistiu em seu sonho, e não foi que ela o encontrou e se encontrou nele! Sabe o que isso se chama meus caros? REALIZAÇÃO PESSOAL. E assim, Maria Chiquita em seu deleite pueril se entregou ao Ballet e foi lindo, lindo de se ver esse momento.
Eu com toda a minha sensibilidade latente e a flor da pele, senti que estava a compartilhar com todos aqueles artistas que estavam apresentando a sua arte no palco, uma só emoção e um único amor: AMOR PELA DANÇA, esse amor é o que faz a grande diferença naquilo que a gente faz e, somente quem tem na veia esse amor brutal pela dança compreende sua verdadeira essência e magnitude dela.
Para finalizar minha prosa... No grand finale um grupo de bailarinos representando as araras, simplesmente, transformaram-se aos meus olhos em belos cisnes. E assim foi o festival Maria Chiquita dos Laços de Fita: do Nordeste ao Ballet.
                                                                                    By Bruxinha Sevilhana.
Tarcila Neres dos Santos é amante das mais belas formas de expressões artísticas e, de tudo que toca o meu coração e me induz a reflexão.
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O primeiro evento que eu estou super a fim de curtir é o que vai acontecer na próxima semana, promovido pelo planeta música: Clássicos do Rock. Af, af! Como meu gosto musical é um mosaico de estilos e gêneros, eu não poderia perder esse evento. Acho que vou transbordar em lágrimas quando eu ouvir Legião Urbana, porque virão à tona lembranças de um ano de adolescência rebelde em que eu queria só saber de roda de violão e muito rock pop no gogó. (Risos). Ainda bem que eu me consertei nessa vida! Nem tanto, confesso que há uma rebeldia latente dentro de mim que me faz ser IMPERATIVA até no meu jeito de olhar (Han... isso dá poemas (Risos)). CLÁSSICOS DO ROCK: 24 de Novembro às 20h00min hs no Centro de Cultura Adonias Filho. No dia 25 de Novembro, apresentação beneficente do grupo de dança Maktub. Vou fazer minha boa ação da noite e ganhar pontinhos com São Pedro (Risos). No dia 26 de Novembro tem FESTIVAL DE DANÇA DE SALÃO DA ACADEMIA RITMO, esse, não tenho certeza se vou... Já estou “pobrinha”. Nos dias 02, 03 e 04 de Dezembro acontecerá o FESTIVAL DE DANÇA DA BALARRE. Vou enlouquecer, vai ter de tudo o que eu gosto e vou prestigiar minha ex-professora de dança do ventre que simplesmente, com toda sua simplicidade vai dançar apenas para se divertir (Risos). Vale a pena conferir aquela loura que simplesmente é um DESPROPÓSITO DE MULHER. Xerinhos Sevilhanos.


                                                              By Bruxinha Sevilhana

4 comentários:

s.battaglia disse...

Olà Bruxinha,quero parabeniza-la pela sua chegada nesse cantinho"artistas de itabuna".Fiquei
encantada com a capacidade e riqueza de expressao com que tratàs tudo aquilo que escrevès.Vivo fora do Brasil, e estou sempre curiosando nas pàginas Itabunenses.amo ler coisas inteligentes.Espero que nao demore em publicar algo de estraordinàrio para essa sua fan.
Um grande abraço.S.Bataglia

Anônimo disse...

Olá.
Li atentamente a sua resenha "fidedignamente artistilizada" da Semana Jurídica da UESC. Voce colocou "coisas" que nem sempre são percebidas pos nós, do "juridiquês". Espero asabordagens sobre cinema e direito que voce disse cultuar.
Prof. Luiz Bezerra

Anônimo disse...

Menina, você realmente tem talento. Parabéns por todos os comentários tecidos a respeito da Semana Jurídica da UESC. Eu venho em nome de todos os meus colegas que apresentaram trabalhos científicos, em especial o grupo de pesquisa Cidadania e Vilas Sustentáveis. Também fiquei impressionada com suas outras criações, adorei o seu jeito peculiar de desvendar, no cru, as questões que aperreiam e intrigam a nossa realidade. No mais, sinta-se aplaudida e receba as minhas saudações, que representa o cumprimento de quem aprecia uma boa leitura. Abraço! Thamilis Costa Braitt (Direito/Uesc/6ºSemestre)

Anônimo disse...
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