sexta-feira, 29 de abril de 2011

ENTREVISTA; LÉO JORGE

 

Léo Jorge é uma daquelas figuras que sem ver não se consegue definir. Por mais que use as palavras pra traduzí-lo, faltarão vbários adjetivos para poder descrevê-lo com total realismo.

Nas noites grapiúnas ele é figura carimbada, dono de uma personalidade na intepretação das canções e de uma voz caliente.

Léo Jorge é o entrevistado da vez, leiam o breve bate-papo virtual do Artistas de Itabuna com Léo Jorge.

 

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AI – Como é viver da música em Itabuna?

LJ - Não é facíl, ainda mais com o repertório de MPB,BOSSA,POP, pareçe que cada dia,cada ano vai ficando mais complicado,onde vemos que cada momento vai-se ¨" arrochando" mais nosso repertório ,sem falar do nosso cachê que estar defasado a mais ou menos 4 ( quatro anos ), desde quando a cerveja era R$ 1.50 lembra? e ai!!!!!!!!!!!

AI – Você além de fazer barzinhos, tem banda, gerencia sua própria carreira... Esta é a saída para o artista atualmente?

LJ - Sim, além do barzinho tenho minha banda de xote-reggae, que é o xote praieiro regado nas beirinhas com baião, que é a banda forró BAI@NOS.COM.
e tudo isso é administrado com o jeito Brasileiro, que não é a saída, mas a solução.

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AI – O quanto é difícil divulgar a sua arte autoral? Os meios de comunicação dão espaço para isto?

LJ - Voçe já percebeu que quando se trata de cultura, e eu falo geral, todo artista só faz isso ralando e muito, isso é geral, da música a artes cênicas. "Ô vida difícil¨", nós aqui em Itabuna contamos ainda bem com uma emissora que nos dá o apoio possível que é Morena FM, destaque para Bob Lú nosso parceiro. Eu falo de apoio constante e muitas vezes diário ligado com a cultura Grapiúna.
Não tirando o mérito das outras emissoras. Aqui em Itabuna somos até sortudos, temos apoio da mídia, acho que por tratar-se de uma cidade menor os acessos são mais curtos, todos são amigos, até os radialistas são artistas. kkk

AI – Nos dias atuais gravar disco não é mais uma atividade rentável. Quais as alternativas para o compositor?

LJ - A NET, é a arma atual, presente e futura juntamente com nossos discos, shows, amigos, boca a boca, nós somo brasileiros não desistimos nunca.

AI – Você interpreta vários estilos musicais, mas destes, tem algum que é o seu preferido?

LJ - Logicamente que sim, na bossa, Vinicius de Moraes, Tom , João Gilberto. Já viu que não é só um, mas também tem: Vander Lee, Zeca Baleiro, Maria Gadú, rapaz e não acaba por ai.

AI – Itabuna está sem grandes eventos musicais do tipo: Carnaval. Tá na hora dos próprios artistas criarem seus eventos?

LJ - Rapaz tu sabes que pra isso precisa união, então tá difícil, mas não impossível. Vamos pra frente.

AI – Quais são os projetos de Léo Jorge? Divulgue a sua agenda.

LJ - Bem. Esta sexta dia 29/o4, vou estar em Macosan o novo lá no jardim Vitória onde era o 4 Estações, apartir das 20:00hs
Sabado -------apartir das 19:00hs no Sabor do Mar antigo Butão bar
Domindo------ apartir das 14:00hs também no Sabor do mar com o encontro de músicos, aproveito e convido a todos os músicos, que é um ensaio para a segunda 100 lei lá em Lula Point, na Kenedy

AI – Algo a ser respondido que não foi perguntado?

LJ - Tranquilidade

AI – Agradecimentos.

LJ - Deus, pela saúde e força. Pra mim ele tem que estar na frente de tudo e a voces pela oportunidade de divulgação, meus amigos que não são muitos mas vale tudo de bom. Na minha vida, sem amigo o ser humano não é nada.

Fiquem com DEUS.
OBRIGADO.

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4 comentários:

Theo Fagundes disse...

Como de costume, não poderia deixar de comentar a entrevista postadas aqui no Blog; até mesmo por que, até agora, a direção do mesmo têm selecionado as melhores figuras em cada ramo dessa "colcha de retalhos" da arte itabunense: é muita gente boa...
Léo Jorge? É um ícone, uma lenda, uma referência, exemplo a ser seguido, pessoa maravilhosa, personalidade franca e transparente, e _no que diz respeito aqui_ de um talento e criatividade inegáveis.
Como um iniciante, um menino "néofito" na arte grapiúna, somente tenho que prestar reverência a esse mestre. Como sempre digo: "uma geração que não herda nada, que não reconhece seus antecessores, está fadada à falência...!". Então, reconheço a importância de Léo Jorge , na formação e orientação de QUALQUER músico nessas bandas da Bahia.
Em minha opinião, junto com Jafet Ornellas, Léo Jorge compõe o "papado", o "alto clero" da arte itabunense. Se disse Jesus Cristo: "Dai a César ,o que é de César", então assim procedo. Honra a quem merece-a. Honra a Leogem Jorge...rs.
Abração, "Tia"...kkkkk.

CIDADÃO SHOW disse...

Gostei da entrevista muito boa. O povo gosta de música ao vivo, mas na hora do caché o artista não é valorizado querem pagar o mincharia e exigi que se toque tudo. Não é fácil ser músico no Brasil.
Cidadão Show

Anônimo disse...

PARABÉNS PELA ENTREVISTA LÉO,SHOW,SILVANO GONZAGA.

Escritos de um passageiro disse...

Booa, Léo Jorge é um cara que ta sempre ai na luta pela movimentação da cultura de Itabuna, acompanho alguns dos eventos em que ele está presente, e o forrózinho do baianos.com é show, pra quem gosta de forró como eu é uma ótima pedida!