segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A AVENTURA DE SER GENTE.

Por:Richard B. Silveira

Aventurar-se em ser gente é a experiência mais complexa, profunda e linda do ser humano. É ter a capacidade de se orgulhar das qualidades e ter a coragem de vencer os medos dos defeitos, é estar aberto para experiências novas e aperfeiçoar as antigas e boas capacidades, é cultivar amizades e manter velhas e boas amizades que o tempo deu.
Conceituar gente é complexo pelo fato de existirem vários significados, mas, todos nos remetem a pessoa humana, por esse motivo resolvi escrever sobre a aventura de ser uma pessoa humana, aventurar-se é não ter medo de se render a um universo místico e desconhecido, o universo da pessoa humana, tão complexo e ao mesmo tempo tão simples, mas não notamos essa simplicidade pelo fato de estarmos apegados aos medos que os fatores exteriores nos impõem. É esses medos que precisamos de certa forma combater, temos ainda o medo “bobo” de simplesmente amar, temos medo de criar novos sentimentos por novas pessoas, temos vergonha de nosso corpo, pelos estereótipos que a sociedade impõe tudo isso nos impede de se jogar na aventura de ser gente.
É tão lindo quando temos a oportunidade de sermos espontâneos por um tempo indeterminado, como, quando estamos com uma pessoa que realmente gostamos e que sabemos que realmente gosta de nós, pelo fato de que “quando estamos com quem amamos somos plenamente sinceros, sem a necessidade de mentir”, é essa a essência de ser gente, se sentir como um ser pleno “livre como o vento e amado como um filho”, desapegarmos dos fatores que podem influenciar nossa vida, pessoas que nos olham “torto” teremos durante toda a nossa vida, porém, essas pessoas podem ser consideradas minorias, é essas minorias que nós poderemos descartar como descarte dos defeitos e do medo, é preciso ter a coragem de ser feliz, usar roupas que realmente gostemos e que nos faça bem, é preciso olhar nosso corpo como uma estrutura belíssima uma verdadeira obra de arte do criador do universo, por falar em nosso corpo, algumas pessoas podem não gostar de nosso estilo ou de nossa forma, abitoladas por fatores impostos pelas mídias de massa, mas o importante é nós mesmos amarmos nossa forma de viver, amar nosso corpo tanto na questão de respeitá-lo quanto na questão de amar o visual, somos todos diferentes na essência e na aparência.
Cultivar novas amizades em uma sociedade atual é tão difícil quanto à quebra de nossos medos, vemos todos os dias em noticiários pessoas que se aproximam de outra para cometer diversos crimes, se tornar próximo de um desconhecido ou deixarmos um desconhecido se aproximar de nós tornou-se algo tão amedrontador quanto o medo do escuro de nossa infância, esse paradigma deve ser quebrado também nessa aventura de ser gente, devemos também como dito anteriormente nos afastarmos dos olhares que nos assustam e nos condenam, para sermos dignos do dom de sermos pessoas humanas, devemos realmente ser bobos ao ponto de nos dividirmos em dois o nosso passado e
nosso futuro, não nos apegarmos ao nosso passado para não nos condenarmos a viver afogados por águas passadas, e deixarmos ser levado pela bondade para sermos preparados para o que ainda seremos, é cientificamente provado que as pessoas que se prendem nos erros do passado estão em um caminho a retroceder, temos que ter a coragem de erguer os olhos e ver o futuro vitorioso que as pessoas que nos amam de verdade preparam para nós.
A aventura de ser gente envolve uma gama de fatores, desde a perda dos medos mais humanos até a conquista de novos humanos para nos ajudar a ver o mundo de uma forma mais nítida, ver a cadência de valores de uma forma mais explicita ver as qualidades humanas de uma maneira tão clara e tão bela que queiramos copiar, a aventura de ser gente envolve a nossa capacidade de aperfeiçoar nossas mais belas qualidades humanas, principalmente a de amar, sentimento tão belo e tão complexo, que engloba todos os bons fatores do ser humano, para sermos plenamente “gente” precisamos amar acima de tudo, todos os defeitos serão cessados e todos os medos destruídos, pelo simples e complexo poder do amor!

Richard Batista Silveira, acadêmico de História da Universidade Estadual de Santa Cruz, apaixonado pela arte e principalmente pela literatura desde sua querida mãe contava histórias em noites de medo do escuro. O medo do escuro deu lugar ao deslumbre do cotidiano humano e agora conta essas histórias. “vejo na arte de escrever a dor e o prazer de ser quem realmente sou... Uma profunda metamorfose para ser o mesmo!” É o que diz Richard Batista Silveira.

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2 comentários:

Anônimo disse...

DESDE QUANDO BENÉ É ADVOGADO.
A TAL ASSOCIAÇÃO COMEÇA MAL.
TENDO UM IMPOSTOR COMO PRESIDENTE.
BENÉ COMETE FALSIDADE IDEOLOGICA QUANDO MENTE DESCARADAMENTE...NÃO..
A DEPENDER DO EVENTO DIZ SER ECONOMISTA,ADMINISTRADOR,TER MESTRADO E ESPECIALIZAÇÃO EM QUASE TUDO.
VCS DEVERIAM PEDIR O DIPLOMA DE NIVEL SUPERIOR A ELE.

Anônimo disse...

Adorei a forma mística que Richard aplica nas palavras, parece que está dentro de nós, de nossos medos, parece que sou eu, é você e é ele ao mesmo tempo, sonhar no papel é uma coisa que poucos sabem fazer, parabéns artistas de Itabuna, e parabéns a esse colaborador!